terça-feira, 30 de junho de 2009

Deputado estuda PL que exige diploma em concursos para jornalista em MG

Por Thiago Rosa e Thaís Naldoni/Redação Portal IMPRENSA

O deputado estadual Alencar da Silveira Jr. (PDT-MG) pretende encaminhar um Projeto de Lei (PL) à Assembléia Legislativa de Minas Gerais (MG) para exigir diploma de Jornalismo em concurso públicos da área no estado. De acordo com a proposta, só poderão ocupar as vagas os candidatos com graduação reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Na avaliação do deputado, a lei servirá para garantir a qualidade de informações no estado de Minas Gerais. A proposta surge duas semanas após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido pela revogação do diploma como requisito à prática do Jornalismo. "Acho fundamental que a informações no serviço público seja da máxima qualidade e, creio que apenas o ensino superior possa dar tais diretrizes. Acho um absurdo a exigência do diploma ter sido derrubada", disse, em entrevista ao Portal IMPRENSA.

Ainda de acordo com Silveira Jr., será feita uma sugestão para os demais estados brasileiros para que todos tomem como norma tal determinação. "Já conversei com vários colegas, que me deixaram seguro que a PL será aprovada na Assembleia Legisllativa de Minas. Espero que possamos fazer com o estado seja um exemplo nesse sentido, em priorizar a qualidade da informação no serviço público".

O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais aprova a iniciativa do deputado estadual. Segundo o presidente do órgão, Aloísio Morais, a medida evitará que pessoas sem qualificação profissional ocupem cargos públicos específicos no estado. "Nós temos que criar um filtro para impedir que 'picaretas' conquistem o direito de exercer o Jornalismo e adquiram o registro definitivo", disse.

Morais ainda ressalta que o órgão se reunirá com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) em 17 de julho próximo para discutir formas para exigir qualificação mínima para o exercício da profissão no país.

Hoje não dá!


Hoje não vou escrever, pelo menos não por agora, estou entretida em outras coisas. Estou perdida no meu mundo, que anda bem melhor que esse onde as pessoas são tão pré-conceituosas.

Renato Russo traduzirá tudo, porque hoje....Ah, hoje não dá!

OS ANJOS

Letra: Renato Russo
Música: Dado Villa Lobos



Hoje não dá
Hoje não dá
Não sei mais o que dizer
E nem o que pensar.

Hoje não dá
Hoje não dá
A maldade humana agora não tem nome
Hoje não dá.

Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas

Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espirito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça.

Hoje não dá
Hoje não dá
Esta um dia tão bonito lá fora
E eu quero brincar

Mas hoje não dá
Hoje não dá
Vou consertar a minha asa quebrada
E descansar.

Gostaria de não saber destes crimes atrozes
É todo dia agora e o que vamos fazer?
Quero voar p'rá bem longe mas hoje não dá
Não sei o que pensar e nem o que dizer

Só nos sobrou do amor
A falta que ficou.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ministro dos Transportes agride jornalista da CBN de Manaus


Seqûência de imagens da agressão



Por Ana Luiza Moulatlet e Thiago Rosa/Redação Portal IMPRENSA*

O jornalista Ronaldo Lázaro Tiradentes, da Rede de Rádio e Televisão Tiradentes Ltda., retransmissora da CBN em Manaus, entrou com uma representação junto à Superintendência da Polícia Federal do Amazonas contra o senador licenciado e ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e seu filho, Gustavo Nascimento, por eventual prática de ameaça e abuso de autoridade.

No último sábado (27), o profissional e sua esposa, a advogada Kiê Mariee Cavalcante Hara, aguardavam por uma vaga no estacionamento do hangar do Governo do Estado do Amazonas no aeroporto Eduardo Gomes, quando foram abordados pelo ministro dos Transportes, seu filho, e o Capitão da Policia Militar, Wellington Silva.

Segundo a representação, ao ver o casal no carro identificado como da emissora Tiradentes, Alfredo Nascimento tentou arrombar a porta do lado do motorista, gritando para o jornalista: "abra a porta vagabundo, ladrão, safado e desce do carro que eu quero passar por cima de você".

Do outro lado, Gustavo Nascimento tentava arrombar a porta do passageiro. "Aproveitando-se que os vidros daquele lado estavam entreabertos, meteu a mão pelo buraco, agredindo covardemente a esposa do jornalista com vários socos, enquanto esta tentava impedir que ele abrisse a porta do carro", diz o representação.

As agressões só teriam acabado quando o jornalista começou a documentar a cena com seu celular. O ministro teria corrido para não ser filmado, mas o oficial da PM teria continuado a agredir a socos e pontapés os jornalistas Ronaldo Tiradentes e Marcos Santos, que aguardava uma vaga para estacionar logo atrás.

No documento apresentado por Tiradentes, ele afirma que "não bastasse a violência física e verbal dos representados, o ministro dos Transportes, em evidente abuso de poder, convocou os policiais federais que estavam de plantão no aeroporto Eduardo Gomes, para vistoriar o carro utilizado pelo jornalista e sua esposa (...) Alguns minutos depois, chegaram à Sala Vip dois agentes da Polícia Federal informando que o representado Alfredo Nascimento os havia convocado, sob a alegação de que havia uma arma no carro ocupado pelos representantes".

Para Tiradentes, o ocorrido mostra um "ato de vingança" contra ele e seu companheiro Marcos Santos, que comandam o programa de rádio "CBN Manaus". Na atração, eles têm cobrado promessas de campanha do então candidato ao Senado, que prometeu, entre inúmeras coisas, ajudar os idosos com recursos federais, construir um porto em cada cidade do Amazonas, duplicar a BR 174 e asfaltar a BR 319. O ministro está processando os dois jornalistas, em ações que tramitam na Justiça do Amazonas.

Em denúncia feita à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Tiradentes afirmou que "o lamentável episódio aqui denunciado é um atentado à liberdade de expressão e mais uma reação antidemocrática do ministro Alfredo Nascimento às críticas que esta emissora tem feito à figura pública que tantas promessas fez ao longo de suas campanhas sem, no entanto, cumpri-las".

Na carta, endereçada ao presidente da entidade, Sergio Murillo de Andrade, o jornalista de Manaus narra o ocorrido, e o considera uma "clara afronta aos direitos democráticos e à liberdade de informação tão duramente conquistados em nosso País". A ação do ministro, para ele, é "mais uma demonstração desse comportamento arbitrário e ditatorial, que não respeita a convivência democrática".

"Ficam patentes o abuso de poder, a tentativa de intimidação e a falta de espírito democrático e de decoro do ministro. O senador e ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, não vai calar a Rádio CBN Manaus. Essa trincheira da liberdade de imprensa será defendida até o último momento, buscando resguardar a sociedade de políticos que não cumprem as promessas e sobrevivem de renová-las a cada eleição, como é o caso dele", diz Tiradentes.

O Portal IMPRENSA entrou em contato com a assessoria do ministro e aguarda posicionamento.

Sem ânimo

Amigos, hoje não tenho ânimo para postar nada. Tudo culpa de uma gripe, que espero não seja a famigerada gripe A.

Acho que é mais um resfriado mesmo devido às mudanças climáticas. Amanheci bem rouca, depois vieram os espirros e agora as dores na cabeça...

Detesto ficar gripa – resfriada, ainda mais porque já ando sensível, imaginem agora.

Enfim, hoje talvez não publique nada, estou mesmo sem ânimo. Minha vontade era está na minha cama na companhia do meu edredom...Mas claro que com o ar-condicionado ligado, porque lá fora faz um céu de brigadeiro...Credo!

Pena que os meus companheiros neste momento são os lencinhos, o descongestionante nasal e o computador. rsrsrs

Espero me recuperar em breve.

sábado, 27 de junho de 2009

Auditores do TCE chegam aos municípios

Há cerca de dez dias foi postado no blog, em primeira mão, que os auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) embarcariam para os municípios do Acre.

Neste sábado a primeira equipe desembarcou em Feijó, de lá seguem para os municípios de Tarauacá e Jordão. Essa equipe partiu neste sábado porque não há voos para o município aos domingos.

As demais equipes seguem hoje para os outros municípios do Estado.

Essa será a primeira visita dos novos auditores de contas do Tribunal, a princípio, os funcionários visitarão as prefeituras e Câmaras. A visita tem como objetivo prestar uma espécie de consultoria aos prefeitos e demais funcíonários dos municípios.

A notícia que os auditores seguiam para os municípios assustou alguns prefeitos que chegaram inclusive a ligar para o presidente do Tribunal, José Augusto, para saber se haveria devassa nas contas das prefeituras. Tal fato indica que tem muita gente em situação um tanto desconfortável.

Os auditores retornam à Capital daqui a dez dias.

Olarias podem parar por falta de matéria-prima

Por: Gilberto Lobo

O preço do milheiro de tijolos teve um aumento de mais de oito por cento em apenas um mês, passando de R$ 350 para 380. O motivo da elevação do preço, segundo os proprietários de olarias, é a falta de barro e de lenha. Com a constante falta do insumo, a partir da próxima semana, há previsão para um novo aumento.

O empresário do ramo Antônio Braga Bandeira explicou que o problema começou quando o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) intensificou as fiscalizações em barreiros, áreas onde é retirado barro.

“O pior é que temos o dinheiro, mas não podemos comprar a matéria prima”, desabafou.
A funcionária de uma olaria, sem consentimento do chefe, disse que a empresa ficou quase um mês parada porque não havia material para confecção dos tijolos. “Para recuperar o prejuízo, tivemos que aumentar o preço do tijolo e consequentemente reduzir as vendas”.

Para ter ideia dos quanto é gasto com a falta de material - uma carrada de barro custava R$ 60 em maio e passou a custar neste mês R$ 150. O metro da lenha saiu de R$ 18 para R$ 40. “Isso quando tem. Normalmente, temos que comprar esse material em Sena Madureira, 150 quilômetros da capital, motivo para mais acréscimos no valor final do material para construção”, explicou Braga.

Pouco barro para muitos caminhões
O empresário declara ainda que a produção do único barreiro licenciado pelo Imac em Rio Branco foi vendida para apenas uma empresa, deixando as demais no prejuízo. “Foram quatro mil carradas, vendidas para uma única pessoa, mas um problema que sobrou para todos”.

Cada olaria gera cerca de 20 empregos diretos e mais de 50 indiretos. Com a queda da produção no setor, o risco de desemprego ronda mais de 300 famílias. “O governo precisa incentivar mais os pequenos empresários e deixar de apenas atrapalhar nosso trabalho. Eles [governo] só sabem proibir e nunca trazem uma solução”, relatou Antônio.

Fiscalização

Antônio Braga relatou também que teve um dos seus caminhões apreendido pelo Imac quando fazia o transporte de barro. A multa para liberação foi R$ 1,5 mais R$ 5 mil pagos ao advogado. “Só temos prejuízo. O governo está sempre em cima da gente em tudo que fazemos, mas nunca vem aqui para oferecer incentivo e mostrar uma saída para o nosso problema”.

Em cadeia

A falta de tijolo e o consequente preço elevado têm gerado problemas também para o setor da construção civil. Por mais que existam linhas de financiamento para construção de casas, o custo dos materiais de construção inviabiliza a redução do déficit habitacional. Para piorar ainda, falta documentação em mais de 70% das moradias da capital.

O setor da construção civil apresentou leve melhora em março deste ano. Foram abertos 421 postos de trabalho, fechando o mês com saldo positivo de 0,44%. No entanto, em relação ao acumulado do ano, o saldo segue negativo em 1,06%.

O setor do comércio, por sua vez, segue desempregando fortemente. No mês, o saldo negativo foi de 1,29%, de longe, a maior queda da região norte. Só neste ano, 1.847 trabalhadores ligados ao comércio foram despedidos.

O setor de serviços, assim como a construção civil, também apresentou saldo positivo. 416 vagas foram abertas no setor em março, fechando o mês com saldo positivo de 0,38%. (Gilberto Lobo)

A CONSTRUÇÃO DO TIJOLO

MAIO
VALOR DO MILHEIRO: R$ 350
CARREGAMENTO DE BARRO: R$ 60
CADA METRO DE LENHA: R$ 18

ABRIL
VALOR DO MILHEIRO: R$ 380
CARREGAMENTO DE BARRO: R$ 150
CADA METRO DE LENHA: R$ 40

Jorge Viana comenta MP 458


Desde o início deste mês, a Medida Provisória 458/2008, MP da Amazônia, tem acirrado o debate entre ruralistas e ambientalistas.

Entre os que demonstraram insatisfação com a medida, está a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PT-AC). Ela chegou a declarar à reportagem da TRIBUNA que o dia em que foi aprovada a medida provisória no Senado, sem dúvidas, foi um dos dias mais tristes da sua vida.

O ex-governador do Acre e presidente do Fórum de Desenvolvimento Sustentável, Jorge Viana (PT), informou que ele, o senador Tião Viana e o governador Binho Marques se associaram à preocupação da senadora Marina na defesa da Amazônia. Mas, durante a entrevista, Jorge Viana minimizou os reflexos da polêmica MP 458, dizendo que o presidente Lula fez um veto muito importante no artigo 7°.

O artigo 7° era o que previa a transferência de terras públicas da Amazônia Legal a empresas e a pessoas que exploram a terra de forma indireta, ou seja, que não ocupam a área.

Jorge Viana destacou que o que é preciso nesse momento e que deve ser feito é a reforma fundiária, mas ele ressalta que isso é preciso ser feito com muito cuidado.

“É preciso ser feito com muito cuidado principalmente em Estados onde há a grilagem de terras, onde há pessoas que matam, onde há exploração do pequeno produtor. Aqui, no Acre, nós não vivemos nessa situação. É importante lembrar que aqui nós já realizamos o zoneamento econômico ecológico (ZEE) e isso facilita a nossa regularização” disse Viana.

De acordo com o ex-governador, Lula está consciente da necessidade da regularização fundiária.

“O presidente está ciente disso e vai fazer regularização fundiária com responsabilidade para que o país não acirre mais esse problema”, assegurou.

Tentativas frustradas

A senadora acriana, na busca pela defesa da Amazônia, enviou ao governo federal um documento onde defendia o veto de alguns artigos que constavam no texto da medida.

Mas o presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou a MP da Amazônia, vetando apenas o 7º artigo que previa a transferência de terras públicas da Amazônia Legal a empresas e a pessoas que exploram a terra de forma indireta, ou seja, que não ocupam a área.

Diante da atitude de Lula, a senadora Marina disse que o veto foi importante, mas ressaltou que só aquela atitude não resolveria o problema.

Marina afirmou que tinha a esperança que os três vetos pedidos por ela e outros defensores da floresta fossem acatados pelo presidente.

Mesmo com as afirmações de Marina Silva à imprensa nacional, o ex-governador Jorge Viana garantiu que ela está bastante satisfeita com o veto do artigo 7.

“Mas é obvio que a luta continua e há outros assuntos a serem trabalhados”, finalizou.

Nayanne Santana