terça-feira, 12 de julho de 2011

Uma dose de boemia

O amor do homem por vezes não cabe só no coração. Ás vezes precisa se jogar num copo, num cigarro e num rascunho de palavras perdidas.

Ao boêmio não basta apenas amar.

O boêmio tem necessidade de expor sua insanidade por meio das palavras, dos goles de uma bebida e da insensatez da mesa de bar.


Nota: Um texto despretensioso que surgiu de maneira inesperada. 
(São muitos adjetivos para uma frase, mas uma frase bem honesta) 
Não sou de escrever rascunhos assim, mas ousei postar.

domingo, 3 de julho de 2011

E quando o problema não é o outro?

É tão fácil e cômodo colocar a culpa no outro por seu fracasso, sua estagnação e tudo o mais de negativo que há na sua vida.

Mas alguma vez você. Sim. Você que tem dedinho firme para acusar o outro, parou para pensar que o defeito pode estar na mão a qual esse dedo pertence: em você!

Falo isso por conhecimento de causa.

Antes eu adorava culpar outras pessoas pelas minhas frustrações. Só que um belo dia eu parei para avaliar certas situações e vi que eu era uma verdadeira sabotadora da minha felicidade.

Pois é. Vi que eu me acomodava as atitudes alheias e usava isso para justificar o injustificável; Eu estava acostumada a culpar os outros pelas minhas escolhas erradas.

Ah, mas isso tem uma cura libertadora.

Passei a ver como eu queria a minha vida. Sim. A vida é minha. E Deus, o ser superior a todos nós me deu uma coisa preciosa: livre arbítrio.  - Deus deu isso a você também - #ficadica 

Depois de me atentar a esse fato percebi que eu poderia muito bem tomar as rédeas da minha vida. Assim como poderia fazer escolhas no trabalho, poderia fazer na minha vida pessoal.

Comecei a fazer mudanças estruturais e parti para a ousadia. Assumi o controle da situação. Isso mudou minha vida.

Hoje tenho uma relação muito mais franca e segura comigo mesma, com os amigos e com meu companheiro, amor, marido.

Agora, meu bem, se você ficar fazendo de cada pedrinha que aparece em seu caminho uma montanha. Bom, aí vai ser difícil.

Você tende a ser uma forte candidata a num futuro não muito distante ser amarga, só e bem chata...#sinceridade

Pare de usar a inércia alheia para justificar a sua! Reaja, interaja, supere-se e melhor: surpreenda-se!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rio Estranho

(Música de Pia Vila, Felipe Jardim e Romerito Aquino)



Acre, rio estranho,
cheio de curvas e barrancos.
Um rio torto que não vê o mar.
Um rio torto que não vê o mar

Mais que nunca, no inverno,
tuas águas vão rolar:
enche Bahia, Cadeia Velha, Cidade Nova
Aeroporto, Seis de Agosto e Palheiral.

Me ensina a viver, pra ver o tempo passar
e no barranco vou ficar a te mirar.
Me ensina a viver pra ver o tempo passar
e no barranco vou sentar e recordar.

Faz teu povo te considerar.
Ensina teu povo lutar e amar. 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Alguns verbos

Eu perdi o prumo em algum lugar.
Mas retomei o rumo sem desassossegar;
Sem escorregar.

Quem nunca acordou sem querer levantar?
Contudo, a vida chama.
Te lembra do verbo ‘trabalhar’

Por sorte, há outros tantos verbos a desvendar.
O que mais gosto são amar e compartilhar;
Mas, por quê não sorrir e abraçar?!

Vambora, que o tempo é bom para navegar.
A vida não dá folga para quem quer apenas espreguiçar.

É preciso mais que amar, é preciso dedicar.
Vale também regar!
Na fé que o bom amanhã chegará.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ser mãe ou ter um filho?


Sempre disse que há diferenças entre ser mãe e ter um filho.
Não me enquadro em nenhuma das duas, por enquanto.
Mas, no decorrer do texto será explicitado em qual dessas definições pretendo me enquadrar.
Por hora quero me ater a diferenciá-las, principalmente para aqueles que estão lendo essa postagem e acham que não diferença alguma entre as duas.

Nos últimos dias a mídia nacional tem divulgado, quase que diariamente, casos de mulheres que abandonam seus filhos. Essas são mulheres que tiveram filhos, não são mães.

As mães não precisam necessariamente gerar um bebê. Elas podem ser mães por dedicação, por opção e de coração. São mulheres que fazem essa escolha. Que devotam o amor a uma criança ou até mesmo adolescente.

Tem uma campanha publicitária que afirma: Ter um filho muda tudo.

Ouso discordar dessa afirmação. Creio que o fato de colar uma criança nesse mundo, por si só, não terá essa capacidade. Acredito sim que devotar seu amor maternal a um criança tem capacidade de modificar as coisas.

Eu mesma, graças a Deus, me orgulho em poder dizer que tenho várias mães. Tenho minha mãe genitora e por meio dela vim a esse mundo insano, tenho minha avó materna que devotou muito do trabalho dela para me educar, tenho tias que me mostraram os bons caminhos. Todas, cada uma ao seu modo, dedicam seu amor a mim.

Mas, conheço pessoas que são filhas de mulheres que apenas “tiveram filhos”. Pessoas que não receberam amor maternal, que não foram pegas pela mão na hora de aprender a dar os primeiros passos, nem teve auxílio na hora de aprender as primeiras palavras.

Algumas foram abandonadas por essas mulheres que não tiveram capacidade ou até mesmo amor suficiente para serem mães.

Por sorte, grande parte das pessoas que eu conheci e que foram abandonadas pelas genitoras tiveram a chance de ter por perto uma mãe de coração.

Aquela que sempre que os filhos adoeciam, elas passavam a noite em claro, velando o sono do filho.

Algumas dessas mães de coração chamamos de vó, madrinha, tia. Podem ser as babás, as madrastas (neste caso as ‘boadrastas’ e não ‘mãesdrásticas’).

As mães são seres que carregam amor em demasia nos seus olhos, que por mais que nos dê uma bronca, só o fazem pelo nosso bem.

Elas são aquelas que nos mostram um sorriso largo quando acertamos. São as donas do único abraço que nos cabe por inteiro. Dos abraços capazes de afagar nossa alma.

Insisto: Nem sempre a primeira mulher que uma criança fita os olhos ao nascer será a mãe dela, aquela pode ser apenas uma mulher que teve um filho.

Por isso, quando ‘crescer’ quero muito ser mãe e dar ao meu filho tanto amor quanto recebi e ainda recebo das minhas mães.

Quero ser mãe para mostrar os caminhos certos, segurar na mão na hora de dar os primeiros passos e ser aquela que cuida dos ferimentos feitos ao cair da bicicleta. Quero ser mãe para comemorar as vitórias e mãe para ofertar meu colo na hora dos percalços. Quero ser mãe como aprendi ser com minhas mães!

Então, feliz dia das mães!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Marcelo Jeneci canta Felicidade

"Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar."


Esse cantor e compositor é a minha nova paixão musical.
Dediquei parte da minha manhã para fuçar sobre ele e me surpreendi com suas composições.
Depois de Tulipa Ruiz achei que ninguém, tão cedo, roubaria o espaço de "preferidos" na minha playlist mas, eis que conheci Jeneci.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Acre e seus "aplicativos"

Viver no Acre é bom, mas cada vez mais está sendo necessário aderir a novos “aplicativos”.
Isso significa dizer que nesta região da Amazônia Ocidental precisa-se de um arsenal básico para viver um pouco melhor. Vejamos:

Para quem gosta de ficar bem informado e também busca entretenimento (precisa adquirir uma TV por assinatura e/ou uma antena parabólica. Isso porque estamos num fuso horário diferente de Brasília e os programas aqui são exibidos gravados!

Outra necessidade é a contratação de serviços de internet – Pagamos caro e temos um serviço pífio. Mas, precisamos dessa ferramenta para agilizar contatos com outros estados, para manter informações e inclusive para baixar filmes. Sim, porque o que chamamos de cinema em Rio Branco só traz os filmes lançamento depois que Brasil e Bolívia já estão com os cartazes desbotados nas vitrines de seus cinemas.

Então, chegamos a um veículo próprio porque se é para pagar R$ 2,40 numa passagem de ônibus, torna-se mais viável pagar R$ 2.90 por um litro de gasolina.

Abro aqui um parêntese para compartilhar com vocês o que um amigo me disse. Ele mora no bairro Tropical e trabalha no Abrahão Alab, para fazer esse trajeto de ir e voltar ao trabalho ele gasta R$ 50 de gasolina por semana. 

Tá, se ele fosse de ônibus gastaria com passagem de ida e volta R$ 28,80 (semana). Contudo, estaria num ônibus lotado, tendo que, na maior parte das vezes seguir a viagem em pé, sem ar-condicionado e ainda tem aqueles “aborrecentes” que teimam em carregar consigo caixinhas de som e celulares com o som nas alturas e sempre com músicas que você odeia.

 De carro você anda na companhia de pessoas que gosta, ou só. Ouve a música que te agradada e ainda evita ouvir conversas constrangedoras de pessoas que você nunca viu. Fica sentado com o ar correndo pelas janelas ou curtindo uma temperatura agradável possibilitada pelo ar-condicionado.
Mas aí você diz: E por que não adquirir uma bike? 

Simples, meu caro leitor: No Acre só há duas estações: aquela que chove todos os dias ou que o sol parece que está junto a sua cabeça devido ao calor insuportável e que ainda traz consigo muita, mas muita fumaça. Fica inviável manter o “glamour” nessas condições.

Tem a motos como condução alternativa. Baratas e que consomem menos gasolina, mas muito perigosas (dependendo de quem a conduz).

Nessa história, nós que somos assalariados perdemos uma boa parcela do salário para tentar ter uma vidinha mais ou menos.

E ainda tem conta de luz, que é um roubo e temos um serviço ridículo. Temos a conta de telefone fixo e celular. Gastos com alimentação, gastos com entretenimento cultural, jantares e almoços, aquele sorvetinho e tantas outras “cositas mas”

Enfim, ‘a casa caí fácil’ aqui no Acre para quem trabalha muito e ganha pouco.

* Utilizei a palavra “aplicativos” numa alusão ao que utilizamos na web para acessar redes sociais e outras ferramentas que gostamos.