Minha primeira filha completa dois anos neste mês. Foi uma gestação complicada, um parto difícil. Três cirurgiões a analisavam, mas no final deu tudo certo. Saí da sala de cirurgia uma mãe realizada.
Não foi fácil escrever a minha monografia, mas fui feliz nas minhas escolhas. O orientador foi o professor Paulo Sérgio, as auxiliares de pesquisa foram a Letícia Mamed e a Márcia Nemetala, amiga inseparável que esteve presente nos momentos de maior angústia.
Dois anos depois revelo que particularmente me orgulho da minha obra, embora saiba que cometi excessos.
Para aqueles que não sabem meu tema foi algo que está no auge no Acre: O Esquadrão da Morte. Abordei o trabalho da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça no combate ao Esquadrão da Morte no período de 1997 a 1999.
Foram meses de pesquisas em livros, clipping e muita leitura sobre como deve atuar uma assessoria. Teve a fase das entrevistas e a pior delas, a fase de colocar tudo de acordo com as normas da ABNT.
Tive dias de total desespero. Passava horas diante do computador, na minha concepção eu havia digitado um livro, mas quando eu olhava o computador informava que eu havia digitado duas laudas.
Algumas vezes eu achei que não conseguiria, chorava sozinha diante do computador, rezava, pedia a Deus que me desse uma luz.
Na reta final veio a luz que eu tanto pedi a Deus. Consegui entregar a monografia na data programada. Apresentei no tempo exigido e tirei nota 9,8.
Minha platéia me elogiou pelo desempenho, embora soubessem do meu medo.
Hoje, olho para esse livro de capa vermelha e letras douradas com certo orgulho.
Para quem lê esse texto isso pode parecer bobagem, mas que faz uma monografia sabe o que eu estou dizendo.
Aos meus amigos que estão nessa caminhada de parir uma monografia deixo um recado: Embora haja sofrimento, o parto recompensa. Vê o filho pronto em nossas mãos é um prêmio melhor do que qualquer nota e saber que nós o fizemos é impagável.
*Dedico essas palavras ao meu amigo Marcos Venícios que assim como eu sofre para colocar seu filho no mundo monográfico.
sábado, 14 de novembro de 2009
Kombi Branca
Esse clipe foi gravado na BR 364, no trecho de Sena Madureira.
Acredito que essa pode ser a nossa versão da "Stephany e seu Cross Fox".
Acredito que essa pode ser a nossa versão da "Stephany e seu Cross Fox".
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Pedro Pascoal é condenado a 20 anos por morte de Wilder Firmino
O dentista Pedro Pascoal Pinheiro Neto foi condenado a 20 anos de reclusão por ter matado o adolescente Wilder Oliveira Firmino em 3 de julho de 1996.
O réu cumpriu sete anos da pena, por isso poderá recorre da sentença em liberdade. O alvará de soltura foi expedido ainda na noite de ontem, e ele pode sair do Fórum Barão do Rio Branco direto para a casa dele.
Esse é o segundo processo em menos de uma semana a que Pedro Pascoal foi submetido. No início da semana, ele respondeu pela morte de Agílson Firmino, o Baiano, pai de Wílder. O julgamento durou mais de 10 horas.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o adolescente de 15 anos foi retirado de sua residência na noite do dia 30 de junho de 1996 por três pessoas que se identificaram como policiais. Ele foi torturado, teve seu corpo banhado com ácido e sua coluna vertebral seccionada, sendo morto após disparos de arma de fogo.
Sob o comando do juiz de direito Leandro Leri Gross, o julgamento desta quinta-feira iniciou-se às 8horas no plenário do Tribunal do Júri, no Fórum Barão do Rio Branco, Centro da capital.
O também tenente da Polícia Militar do Acre, irmão do ex-deputado Hildebrando Pascoal, foi preso preventivamente há pouco mais de um mês por ordem do juiz Leandro Gross. Ele ficou preso no quartel da polícia.
Texto: Gilberto Lobo
O réu cumpriu sete anos da pena, por isso poderá recorre da sentença em liberdade. O alvará de soltura foi expedido ainda na noite de ontem, e ele pode sair do Fórum Barão do Rio Branco direto para a casa dele.
Esse é o segundo processo em menos de uma semana a que Pedro Pascoal foi submetido. No início da semana, ele respondeu pela morte de Agílson Firmino, o Baiano, pai de Wílder. O julgamento durou mais de 10 horas.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o adolescente de 15 anos foi retirado de sua residência na noite do dia 30 de junho de 1996 por três pessoas que se identificaram como policiais. Ele foi torturado, teve seu corpo banhado com ácido e sua coluna vertebral seccionada, sendo morto após disparos de arma de fogo.
Sob o comando do juiz de direito Leandro Leri Gross, o julgamento desta quinta-feira iniciou-se às 8horas no plenário do Tribunal do Júri, no Fórum Barão do Rio Branco, Centro da capital.
O também tenente da Polícia Militar do Acre, irmão do ex-deputado Hildebrando Pascoal, foi preso preventivamente há pouco mais de um mês por ordem do juiz Leandro Gross. Ele ficou preso no quartel da polícia.
Texto: Gilberto Lobo
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Baiano foi vítima dos mortos
Não quero aqui desmerecer nenhum advogado por sua atuação na defesa dos envolvidos no crime da motosserra. Tão pouco, quero dizer que fulano é melhor que beltrano, mas não posso ficar impassível depois de mais de 80 horas de participação no julgamento do crime da motosserra.
Em setembro, nos três dias que seguiram o julgamento de Hildebrando Pascoal, Adão Libório e Alex Barros foi possível ver que Agilson Firmino, o Baiano foi vítima de esquartejamento com requintes de crueldade, tendo em vista que ele teve braços, pernas e o pênis cortado, além dos olhos perfurados possivelmente por pregos.
No primeiro julgamento a motosserra virou terçado, os assassinos eram os mortos, o culpado pelo esquartejamento foi Hildebrando. Adão e Alex foram absolvidos.
No segundo julgamento em que os réus eram Aureliano Pascoal, Pedro Pascoal e Amaraldo Uchôa (todos absolvidos) mais uma vez foi possível ver coisas que só não me aterrorizavam mais porque aquela altura eu estava anestesiada, mas que choca qualquer cidadão.
O depoimento de Ana Claudia foi impressionante, ela deu nome aos bois, mas de nada adiantou. Os jurados não estavam convencidos de que os assassinos não eram aqueles sentados ali.
Baiano, segundo os jurados, foi morto por quem já morreu o único assassino vivo é Hildebrando.
Agora, depois disso tudo, queria que alguém me explicasse como um crime organizado é articulado por apenas um homem.
Se a família Pascoal tinha motivos para matar Baiano porque só Hildebrando o fez?
Se todos os outros foram absolvidos porque os jurados entenderam que o MPE não conseguiu apresentar provas concretas, por que apenas Hildebrando levou a culpa.
Talvez, porque crimes a mando de Hildebrando tenham mesmo virado tese de defesa ou seria porque os jurados decidiram “sair desse imprensado” e deixaram que o ser superior a todos nós julgue isso.
Enfim, um dia quem sabe nós teremos resposta para essas perguntas.
Em setembro, nos três dias que seguiram o julgamento de Hildebrando Pascoal, Adão Libório e Alex Barros foi possível ver que Agilson Firmino, o Baiano foi vítima de esquartejamento com requintes de crueldade, tendo em vista que ele teve braços, pernas e o pênis cortado, além dos olhos perfurados possivelmente por pregos.
No primeiro julgamento a motosserra virou terçado, os assassinos eram os mortos, o culpado pelo esquartejamento foi Hildebrando. Adão e Alex foram absolvidos.
No segundo julgamento em que os réus eram Aureliano Pascoal, Pedro Pascoal e Amaraldo Uchôa (todos absolvidos) mais uma vez foi possível ver coisas que só não me aterrorizavam mais porque aquela altura eu estava anestesiada, mas que choca qualquer cidadão.
O depoimento de Ana Claudia foi impressionante, ela deu nome aos bois, mas de nada adiantou. Os jurados não estavam convencidos de que os assassinos não eram aqueles sentados ali.
Baiano, segundo os jurados, foi morto por quem já morreu o único assassino vivo é Hildebrando.
Agora, depois disso tudo, queria que alguém me explicasse como um crime organizado é articulado por apenas um homem.
Se a família Pascoal tinha motivos para matar Baiano porque só Hildebrando o fez?
Se todos os outros foram absolvidos porque os jurados entenderam que o MPE não conseguiu apresentar provas concretas, por que apenas Hildebrando levou a culpa.
Talvez, porque crimes a mando de Hildebrando tenham mesmo virado tese de defesa ou seria porque os jurados decidiram “sair desse imprensado” e deixaram que o ser superior a todos nós julgue isso.
Enfim, um dia quem sabe nós teremos resposta para essas perguntas.
A moça, a saia, a faculdade
Texto: Flávio Gomes*
SÃO PAULO (é o fim) – Fiz faculdade entre 1982 e 1985. Faculdade de riquinho, FAAP. Não havia sinal de movimento estudantil ali. Na verdade, com o fim da ditadura, a eleição de Tancredo e a perspectiva de diretas em 1989, o movimento estudantil se enfraqueceu e, sendo bem sincero, foi sumindo aos poucos. Minha atividade mais próxima da subversão foi vender sanduíches naturais para arrecadar dinheiro para uma festa das Diretas.
Hoje, as entidades representativas dos estudantes servem para emitir carteirinhas para a turba pagar meia-entrada em shows e no cinema. Sem um inimigo claro, que no caso das gerações imediatamente anteriores à minha era o governo militar, ficamos sem ter do que reclamar. Porque, no fundo, por conta da politização desses movimentos todos, a questão educacional foi colocada de lado por muitos anos, e deixou de ser prioridade.
Já como repórter, cheguei a cobrir algumas confusões na USP na segunda metade dos anos 80. Sem querer simplificar demais, mas recorrendo ao que minha memória me permite lembrar, o tema central era o aumento do preço do bandejão nos refeitórios da universidade. Deu greve e tudo. Muito pouco. Ainda mais porque, como se sabe, boa parte dos que conseguem chegar à USP vêm de escolas particulares, e o preço do bandejão não chegava a afetar seriamente o orçamento de ninguém.
O caso dessa moça de minissaia da Uniban poderia ser um bom motivo para despertar algum tipo de reação na molecada. De repúdio aos que ofenderam a menina, de reflexão sobre os rumos da universidade, de protesto contra sua expulsão, de perplexidade com o recuo da reitoria por razões obviamente mercantis.
Reitoria… Era palavra respeitada, antigamente. Hoje, os reitores dessas espeluncas mal falam português. A transformação do ambiente universitário em quitandas que vendem diplomas é assustadora. E os estudantes são coniventes. Não exigem ensino de qualidade, compromisso com a educação, porra nenhuma. Querem se formar logo, se possível pagando pouco, e dane-se o mundo.
Fico espantado ao observar como pensa e age essa juventude urbana entre 20 e 25 anos. São fascistóides, hedonistas, individualistas, retardados ao cubo. Basta ver o perfil da menina da minissaia no Orkut. Uma completa debilóide, mas nada diferente, tenho certeza, de seus colegas de faculdade (vejam as “comunidades” às quais ela pertence; coisas como “Gosto de causar, e daí?”, “Sou loira sim, quem me aguenta?”, “Para de falar e me beija logo”, coisas do tipo). O que, evidentemente, não dá a ninguém o direito de fazer o que fizeram com ela. Até porque são todos iguais, idênticos, tontos, despreparados, sem noção.
Aí a Uniban expulsa a menina, dizendo que os alunos que a chamavam de “puta” e queriam bater na coitada estavam “defendendo o ambiente escolar”. Puta que pariu! Como é que pode? Como podem adultos, “educadores”, que teoricamente têm um pouco mais de neurônios em funcionamento, reduzirem a questão a isso? E criticarem a menina porque ela se veste assim ou assado, anda rebolando, “se insinua”?
Pior: muitos, mas muitos mesmo, alunos defenderam a expulsão. Acham que a menina é uma vagabunda que provoca os colegas. Bando de animais, intolerantes, sádicos, hostis, agressivos. Eu nunca deixaria um filho meu estudar numa universidade frequentada por esse tipo de gente e dirigida por cretinos do naipe dos que assinaram a expulsão e, depois, revogaram-na sem revelar o motivo — aquele que nunca será admitido, o prejuízo à imagem dessa porcaria de empresa, sim, empresa, e das mais lucrativas, porque chamar um negócio desses de “universidade” é desmoralizar a palavra.
O Brasil está fodido com essas gerações que vêm por aí. Um caso desses, que poderia trazer à tona discussões importantes sobre o comportamento dos jovens, suas angústias, seus rumos, resume-se ao tamanho da saia da moça e ao seu comportamento “inadequado”, seja lá o que for isso. A educação, neste país, tem sido negligenciada de forma criminosa há décadas. O governo poderia começar a limpar a área por essas fábricas de diploma, que surgem aos montes sem que ninguém se preocupe com o tipo de gente que está à frente delas.
O que se vê hoje, graças a essas faculdades privadas de esquina, sem história e princípios, é uma população cada vez maior de “nível superior” sem nível algum. Um desastre completo. Gente que não pensa, não argumenta, não lê, não raciocina coletivamente, se comporta como gado raivoso, passa o dia punhetando no Orkut e no MSN, escreve “aki”, “facu”, “xurras”, “naum”, “huahsuahsua”, um bando de tontos desperdiçando os melhores anos de suas vida com uma existência vazia, um vácuo intelectual, sob o olhar perplexo de gerações, como a minha, que um dia sonharam em fazer um mundo melhor e, definitivamente, não conseguiram.
Somos todos culpados, no fim. Me incluo.
*Flávio Gomes é Jornalista Esportivo
SÃO PAULO (é o fim) – Fiz faculdade entre 1982 e 1985. Faculdade de riquinho, FAAP. Não havia sinal de movimento estudantil ali. Na verdade, com o fim da ditadura, a eleição de Tancredo e a perspectiva de diretas em 1989, o movimento estudantil se enfraqueceu e, sendo bem sincero, foi sumindo aos poucos. Minha atividade mais próxima da subversão foi vender sanduíches naturais para arrecadar dinheiro para uma festa das Diretas.
Hoje, as entidades representativas dos estudantes servem para emitir carteirinhas para a turba pagar meia-entrada em shows e no cinema. Sem um inimigo claro, que no caso das gerações imediatamente anteriores à minha era o governo militar, ficamos sem ter do que reclamar. Porque, no fundo, por conta da politização desses movimentos todos, a questão educacional foi colocada de lado por muitos anos, e deixou de ser prioridade.
Já como repórter, cheguei a cobrir algumas confusões na USP na segunda metade dos anos 80. Sem querer simplificar demais, mas recorrendo ao que minha memória me permite lembrar, o tema central era o aumento do preço do bandejão nos refeitórios da universidade. Deu greve e tudo. Muito pouco. Ainda mais porque, como se sabe, boa parte dos que conseguem chegar à USP vêm de escolas particulares, e o preço do bandejão não chegava a afetar seriamente o orçamento de ninguém.
O caso dessa moça de minissaia da Uniban poderia ser um bom motivo para despertar algum tipo de reação na molecada. De repúdio aos que ofenderam a menina, de reflexão sobre os rumos da universidade, de protesto contra sua expulsão, de perplexidade com o recuo da reitoria por razões obviamente mercantis.
Reitoria… Era palavra respeitada, antigamente. Hoje, os reitores dessas espeluncas mal falam português. A transformação do ambiente universitário em quitandas que vendem diplomas é assustadora. E os estudantes são coniventes. Não exigem ensino de qualidade, compromisso com a educação, porra nenhuma. Querem se formar logo, se possível pagando pouco, e dane-se o mundo.
Fico espantado ao observar como pensa e age essa juventude urbana entre 20 e 25 anos. São fascistóides, hedonistas, individualistas, retardados ao cubo. Basta ver o perfil da menina da minissaia no Orkut. Uma completa debilóide, mas nada diferente, tenho certeza, de seus colegas de faculdade (vejam as “comunidades” às quais ela pertence; coisas como “Gosto de causar, e daí?”, “Sou loira sim, quem me aguenta?”, “Para de falar e me beija logo”, coisas do tipo). O que, evidentemente, não dá a ninguém o direito de fazer o que fizeram com ela. Até porque são todos iguais, idênticos, tontos, despreparados, sem noção.
Aí a Uniban expulsa a menina, dizendo que os alunos que a chamavam de “puta” e queriam bater na coitada estavam “defendendo o ambiente escolar”. Puta que pariu! Como é que pode? Como podem adultos, “educadores”, que teoricamente têm um pouco mais de neurônios em funcionamento, reduzirem a questão a isso? E criticarem a menina porque ela se veste assim ou assado, anda rebolando, “se insinua”?
Pior: muitos, mas muitos mesmo, alunos defenderam a expulsão. Acham que a menina é uma vagabunda que provoca os colegas. Bando de animais, intolerantes, sádicos, hostis, agressivos. Eu nunca deixaria um filho meu estudar numa universidade frequentada por esse tipo de gente e dirigida por cretinos do naipe dos que assinaram a expulsão e, depois, revogaram-na sem revelar o motivo — aquele que nunca será admitido, o prejuízo à imagem dessa porcaria de empresa, sim, empresa, e das mais lucrativas, porque chamar um negócio desses de “universidade” é desmoralizar a palavra.
O Brasil está fodido com essas gerações que vêm por aí. Um caso desses, que poderia trazer à tona discussões importantes sobre o comportamento dos jovens, suas angústias, seus rumos, resume-se ao tamanho da saia da moça e ao seu comportamento “inadequado”, seja lá o que for isso. A educação, neste país, tem sido negligenciada de forma criminosa há décadas. O governo poderia começar a limpar a área por essas fábricas de diploma, que surgem aos montes sem que ninguém se preocupe com o tipo de gente que está à frente delas.
O que se vê hoje, graças a essas faculdades privadas de esquina, sem história e princípios, é uma população cada vez maior de “nível superior” sem nível algum. Um desastre completo. Gente que não pensa, não argumenta, não lê, não raciocina coletivamente, se comporta como gado raivoso, passa o dia punhetando no Orkut e no MSN, escreve “aki”, “facu”, “xurras”, “naum”, “huahsuahsua”, um bando de tontos desperdiçando os melhores anos de suas vida com uma existência vazia, um vácuo intelectual, sob o olhar perplexo de gerações, como a minha, que um dia sonharam em fazer um mundo melhor e, definitivamente, não conseguiram.
Somos todos culpados, no fim. Me incluo.
*Flávio Gomes é Jornalista Esportivo
sábado, 7 de novembro de 2009
Polícia nega morte de assaltante do BB

Após o tiroteio ocorrido na noite de sexta-feira, dia 6, na balsa do rio Purus surgiu à possibilidade de um dos envolvidos no assalto ter sido baleado. Segundo informações da tenente Marilena Chaves, depois de algum tempo de troca de tiros entre policiais e assaltantes os disparos cessaram do lado onde estavam os envolvidos no assalto.
A tenente informou que naquele momento a polícia acreditou que um dos envolvidos poderia ter sido atingido, mas não entrou na mata durante a noite porque poderia ser isca fácil para os assaltantes.
Na manhã deste sábado os policiais realizaram uma varredura na mata onde estavam os envolvidos no assalto, mas nada foi encontrado.
O coronel Romário Célio também disse desconhecer a informação de que um dos envolvidos poderia ter sido morto após troca de tiros com os policiais.
Texto: Nayanne Santana
Foto: Gleyciano Rodrigues (Agência A Gazeta.Net)
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Na próxima semana acontece segunda fase de julgamento do caso Baiano
Texto: Gilberto Lobo
A segunda parte do caso Baiano será realizada nesta segunda-feira, dia 9. Serão submetidos a júri popular os réus Pedro Pascoal Duarte Pinheiro, Aureliano Pascoal Duarte Pinheiro e Amaraldo Uchoa Pinheiro.
Eles foram denunciados e pronunciados com Hildebrando Pascoal Nogueira Neto, Adão Libório de Albuquerque, Alex Fernandes Barros. Tais acusados são suspeitos de terem assassinato o mecânico Agílson Santos Firmino, o Baiano, em julho de 1996.
No dia 12 de novembro, será o julgamento no qual Pedro Pascoal é acusado pelo assassinato de Wilder Firmino, filho de Agílson Firmino, também ocorrido em julho de 1996. Conforme laudo de exumação, Baiano teve seus membros superiores e inferiores amputados por motosserra, sofreu golpes de facas e foi alvejado com diversos disparos de arma de fogo.
E, como no julgamento de Hildebrando Pascoal, uma equipe de repórteres e de cinegrafistas da TV Justiça fará a cobertura do júri. A TV Justiça será responsável pela captação de todas as imagens no interior do Tribunal do Júri e responsabilizar-se-á por repassar o conteúdo a todos os veículos de comunicação que tiverem interesse, como já divulgado pela assessoria do Tribunal de Justiça.
O acusado Pedro Pascoal apresentou-se na Vara do Tribunal do Júri no mês passado e foi comunicado sobre a decisão do Juiz Leandro Gross. O réu foi conduzido por oficial de Justiça do Poder Judiciário do Acre até o quartel da Polícia Militar, no Centro de Rio Branco, onde cumpre prisão preventiva.
O julgamento de Pedro teria que ter sido realizado no dia 21 de setembro deste ano, mas o Pascoal apresentou atestado médico, justificando suposta doença e internação que ainda não foi esclarecida por perícia do Instituto Médico Legal e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM).
A segunda parte do caso Baiano será realizada nesta segunda-feira, dia 9. Serão submetidos a júri popular os réus Pedro Pascoal Duarte Pinheiro, Aureliano Pascoal Duarte Pinheiro e Amaraldo Uchoa Pinheiro.
Eles foram denunciados e pronunciados com Hildebrando Pascoal Nogueira Neto, Adão Libório de Albuquerque, Alex Fernandes Barros. Tais acusados são suspeitos de terem assassinato o mecânico Agílson Santos Firmino, o Baiano, em julho de 1996.
No dia 12 de novembro, será o julgamento no qual Pedro Pascoal é acusado pelo assassinato de Wilder Firmino, filho de Agílson Firmino, também ocorrido em julho de 1996. Conforme laudo de exumação, Baiano teve seus membros superiores e inferiores amputados por motosserra, sofreu golpes de facas e foi alvejado com diversos disparos de arma de fogo.
E, como no julgamento de Hildebrando Pascoal, uma equipe de repórteres e de cinegrafistas da TV Justiça fará a cobertura do júri. A TV Justiça será responsável pela captação de todas as imagens no interior do Tribunal do Júri e responsabilizar-se-á por repassar o conteúdo a todos os veículos de comunicação que tiverem interesse, como já divulgado pela assessoria do Tribunal de Justiça.
O acusado Pedro Pascoal apresentou-se na Vara do Tribunal do Júri no mês passado e foi comunicado sobre a decisão do Juiz Leandro Gross. O réu foi conduzido por oficial de Justiça do Poder Judiciário do Acre até o quartel da Polícia Militar, no Centro de Rio Branco, onde cumpre prisão preventiva.
O julgamento de Pedro teria que ter sido realizado no dia 21 de setembro deste ano, mas o Pascoal apresentou atestado médico, justificando suposta doença e internação que ainda não foi esclarecida por perícia do Instituto Médico Legal e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM).
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