quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cristais quebrados




Se você quebra um cristal tem que jogar tudo fora e dar lugar a um novo. 

De nada adianta jogar apenas o pedaço maior do cristal fora, se ainda assim restarem os pequenos cacos que vão te remeter a lembrança daquele que foi quebrado. 

Caso não descarte tudo do cristal quebrado você sempre poderá cortar-se com os pedaços pequenos que restaram.

Renove seus cristais quebrados  dando lugar ao que for inteiro. Nada pela metade pode ser um todo, pode ser completo. 

 #rascunhos #meusescitos

Um lugar de conforto

Eu voltei a sentir saudades dos meus rascunhos, da minha vida nessas terras onde a escrita me faz ir para um lugar seguro.

O tempo que o trabalho me toma me impede de ser mais presente, mas as férias me permitiram voltar!
O blog é igual a casa da mãe. A gente pode tentar sair dela quando cresce, mas sempre volta pelo sentimento de conforto na alma.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Antes de partir II

Era segunda-feira (ontem) e eu estava diante da minha tela de computador do trabalho. Olhava a timeline do meu Twitter como se ela fosse me mostrar algo que eu almejasse muito ver, tipo os números da Mega-Sena. É sempre assim que eu fico quando bate o tédio.

Tuitada vai, tuitada vem e de repente surgiu uma tuitada mágica de Bruno Medina (integrante do Los Hermanos, jornalista e colunista do G1). Cliquei no link e pronto, meu coração desde então bate em outro ritmo. Bate acelerado e ansioso.

Medina não me disse os números da Mega-Sena, mas e daí?! Ele divulgou no Instante Posterior, sua coluna no G1, que duas capitais do Norte entraram na lista de turnês do Los Hermanos em 2012: Manaus e Belém.

Só quem gosta muito de uma banda sabe a sensação que senti. A banda que eu tenho muita, mas muita vontade de ver um show perto das Terras de Galvez, logo ali em Manaus. Na boa, isso é uma chance única, pensei com meu teclado e computador.

Quem me conhece sabe como sou imediatista. Quero tudo pra ontem. Sou avexada, já dizia meu avô Costa e sendo assim, tratei de abrir uma aba do navegador e buscar os preços de passagens para MAO na data próxima ao show. Achei e a preços bons, pagáveis por uma trabalhadora de classe média. rs

Falei com o marido sobre minhas expectativas ele como sempre, um lindo, apoiou e para minha surpresa consegui um local para ficar “na faixa” se eu fosse mesmo. Diante dos fatos, estava escrito que Deus estava mesmo me dizendo: vai, menina!

Hoje, menos de 48 horas depois de toda essa euforia eu comprei minha passagem de ida para Manaus.

E, já que o destino quis sorrir, quis me alegrar: em abril, exatamente no dia 27 de abril de 2012 devo riscar, com a graça de Deus, um item da minha “lista de coisas para fazer antes de partir”.

Enquanto a data não chega, que por sinal será 20 dias depois do meu aniversário de 27 aninhos, eu fico aqui com minha discografia dos Hermanos para ir aquecendo.

Encerro o post com um clipe do Los Hermanos que foi gravado no SWU de 2010 e escolhi esse porque quando assisti o SWU (pela TV) e os vi mandando essa música confesso que chorei.

(Acho que vou exercitar mais esse lance de fazer lista dos meus desejos porque deu super certo. Hahaha)


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Antes de partir

A última vez que vim por aqui era setembro, dia 13, ainda vivia aquela eloquência dos 10 anos do 11 de setembro e todo aquele blá, blá, blá que nós sabemos.

Outubro foi um mês intenso: trabalho, perdas, lua de mel no paraíso de Jericoacoara, viagem a Manaus a trabalho e retorno ao Acre depois de quase 20 dias longe (somando lua de mel e a viagem a MAO).

Novembro chegou bem apressado e já passamos de sua primeira quinzena. Entre sustos, cansaços, surpresas e celebrações posso dizer que sobrevivi a todas as emoções.

Certo que hoje não é meu melhor dia e tô combinando com o dia cinzento que faz no Acre, por um caso raro, porque o calor nas Terras de Galvez anda castigando. Mas, enfim, são nos meus dias cinzentos que mais gosto de dedilhar teclados de computador.

A minha volta ao “lar abandonado”, o meu refúgio de palavras, se deu porque estou escutando incessantemente o segundo CD de Marcelo Camelo – Toque Dela. Nem precisa dizer que aprecio em demasia a singularidade do Camelo e essa voz tão mansa, tão íntima, daquelas que toca direitinho no coração.

Contudo, não vim resenhar Toque Dela. O motivo é outro. Nas férias/lua de mel no lindo Ceará tive a oportunidade única de assistir (de graça) um show de outro Marcelo que também gosto muito do trabalho: Marcelo Jeneci.

Foi das coisas mais marcantes dessa lua de mel e por inúmeros motivos, mas vou destacar dois deles: Amo a música de Jeneci e uma dessas músicas (Pra Sonhar) tem significado especial para meu casamento.

Mas Jeneci e Camelo tem algo em comum, não têm apenas o mesmo nome e nem minha admiração musical. Descobri que eles fazem parte de uma meta minha, daquelas pessoais e intransferíveis.

Eles acabam de entrar na minha lista de coisas para fazer antes de deixar a vida terrena e esse texto é meu contrato – podem dizer que sou louca. Sou mesmo! rs

Então, antes de deixar esse corpo moreno minha meta (entre tantas outras) é ir a um show de Marcelo Camelo ou do Los Hermanos (e 2012 tem turnê e eles cantarão em Fortaleza – será, gente? Eu ia amar), ir também num show de duas lindas: Vanessa da Mata e Tulipa Ruiz. Ah, tem também Lenine. Seria injusto não tê-lo aqui.

Jeneci já me brindou com um show sensacional, inesquecível e todos os outros adjetivos que possam expor grandiosidade, felicidade e todos os bons sentimentos.

Minha lista tá singela, são só cantores nacionais – se rolar Adele, aí a nêga pira haha -. Mas vocês não sabem o quanto de significado tem pra mim. Música é um tipo de coisa que só entra na minha vida se tiver significado, se fixar moradia no meu coração mesmo. Eles conseguiram isso, cada um com seu modo.
Por isso, o post encerra com uma música do novo CD de Marcelo Camelo – e foi difícil eleger uma.

Vermelho

“Às vezes eu só quero descansar
Desacreditar no espelho
Ver o sol se pôr vermelho”




terça-feira, 13 de setembro de 2011

Apps meus: #Twidroyd Legacy


Cansada de me estressar com o #TweetDeck, #Seesmic e sem sequer conseguir logar no #HootSuit decidi buscar outro aplicativo para acessar o Twitter no meu android.

O bendito Google me ajudou a acha uma lista que, em meio a todos os aplicativos que citei – e me estressei- anteriormente, tinha um app que nunca eu tinha ouvido falar: Twidroyd. (Clique aqui para baixar)
Rapidamente peguei o celular, acessei o Market e fui ‘upar’ o aplicativo para ver se, pelo menos, teria menos estresse que com os anteriores.

A princípio, confesso, achei a letrinha miudinha demais, o layout muito bruto, porém logo verifiquei a facilidade de navegação e melhor agregava ferramentas que os outros apps não possuem. Ou o Seesmic tinha ou TweetDeck tinha. No Twidroyd reúne tudo. Por exemplo: auto completar, retuitar citando todos, acesso as hashtags, entre outros.


O Twidroyd tem opções de postagens de fotos (Yfrog, Plixi, Twitpic, Twitgoo, Posterous) e vídeos (Yfrog, Vidly.com, Posterous, Twitvid.com). E, opções de encurtador de URL (TinyURL, is.gd e Bit.ly).

Quando apresentei o Twidroyd ao meu marido foi que vimos que ele aumentava a fonte dos tuítes e tinha a possibilidade de atualização da timeline a cada UM minuto.

Sabe por que esse UM em caixa alta? Gente, eu detestava a leseira de atualização do Seesmic, por exemplo, que a mais rápida é a cada cinco (longos) minutos.

Só quem é viciado em Twitter - como eu - sabe o quanto de coisas se passa numa timeline em cinco minutos. Pode nascer ou morrer alguém, uma miss universo pode ser eleita, um tremor de terra pode ser sentido e anunciado....É uma ‘pá de coisa’ e por isso, eu não poderia ficar refém dessa leseira.

Baixei o Twidroyd Legacy, gostei e por uma dica do maridão resolvi externar isso no blog, que nem trata sobre tecnologias, mas que abrirá essa brechinha sempre que julgar necessário a partir de agora. Mas, aviso logo: sem pretensões porque nem sou uma expert em apps e afins. Sou apenas uma “cri-cri” que gosta de compartilhar.

Outro motivo foi a falta de resenhas sobre o Twidroyd Legacy – minha opinião - que é tão bacana, mas pouco conhecido.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pra (re)lembrar


20 Anos Blues
Elis Regina

Composição: Vitor Martins e Sueli Costa





Ontem de manhã quando acordei
Olhei a vida e me espantei
Eu tenho mais de 20 anos
E eu tenho mais de mil perguntas sem respostas
Estou ligada num futuro blue
Os meus pais nas minhas costas
As raízes na marquise
Eu tenho mais de vinte muros
O sangue jorra pelos furos pelas veias de um jornal
Eu não te quero
Eu te quero mal
Essa calma que inventei, bem sei
Custou as contas que contei
Eu tenho mais de 20 anos
E eu quero as cores e os colírios
Meus delírios
Estou ligada num futuro blue
Os meus pais nas minhas costas
As raízes na marquise
Eu tenho mais de vinte muros
O sangue jorra pelos furos pelas veias de um jornal
Eu não te quero
Eu te quero mal
Ontem de manhã quando acordei
Olhei a vida e me espantei
Eu tenho mais de 20 anos


Nota: Hoje acordei com essa linda canção interpretada pela Elis Regina colada na minha cabeça. Compartilho via blog porque acho que relembrar coisas boas sempre é saudável e quem tem mais de 20 anos e já se viu cheio de porquês poderá ser capaz de me entender.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Bio

Sou o silêncio, o esporro, a fala.
Tenho medo e certeza.
Sou música casada com um músico.
As vezes certeza, outras dúvidas.
Sou lágrimas e sorrisos.
Margem e mansidão.
O pontual, sem meio-termos.
Admiro o sensato,
Embora nem sempre me pertença.
Abomino a ignorância conceitual.
Sou a soma de meus atos, meus erros, minhas insanidades.
Às vezes interrogação, outras exclamação.
Algumas súplicas, algumas memórias.
Boa histórias,
Um punhado de tragédias,
Muitas lições.
Não tenho definição.
Sou tudo isso.
Ou não....

O epitáfio será o ponto final (ou será inicial)
Um dia recomeço.