terça-feira, 29 de novembro de 2011

Antes de partir II

Era segunda-feira (ontem) e eu estava diante da minha tela de computador do trabalho. Olhava a timeline do meu Twitter como se ela fosse me mostrar algo que eu almejasse muito ver, tipo os números da Mega-Sena. É sempre assim que eu fico quando bate o tédio.

Tuitada vai, tuitada vem e de repente surgiu uma tuitada mágica de Bruno Medina (integrante do Los Hermanos, jornalista e colunista do G1). Cliquei no link e pronto, meu coração desde então bate em outro ritmo. Bate acelerado e ansioso.

Medina não me disse os números da Mega-Sena, mas e daí?! Ele divulgou no Instante Posterior, sua coluna no G1, que duas capitais do Norte entraram na lista de turnês do Los Hermanos em 2012: Manaus e Belém.

Só quem gosta muito de uma banda sabe a sensação que senti. A banda que eu tenho muita, mas muita vontade de ver um show perto das Terras de Galvez, logo ali em Manaus. Na boa, isso é uma chance única, pensei com meu teclado e computador.

Quem me conhece sabe como sou imediatista. Quero tudo pra ontem. Sou avexada, já dizia meu avô Costa e sendo assim, tratei de abrir uma aba do navegador e buscar os preços de passagens para MAO na data próxima ao show. Achei e a preços bons, pagáveis por uma trabalhadora de classe média. rs

Falei com o marido sobre minhas expectativas ele como sempre, um lindo, apoiou e para minha surpresa consegui um local para ficar “na faixa” se eu fosse mesmo. Diante dos fatos, estava escrito que Deus estava mesmo me dizendo: vai, menina!

Hoje, menos de 48 horas depois de toda essa euforia eu comprei minha passagem de ida para Manaus.

E, já que o destino quis sorrir, quis me alegrar: em abril, exatamente no dia 27 de abril de 2012 devo riscar, com a graça de Deus, um item da minha “lista de coisas para fazer antes de partir”.

Enquanto a data não chega, que por sinal será 20 dias depois do meu aniversário de 27 aninhos, eu fico aqui com minha discografia dos Hermanos para ir aquecendo.

Encerro o post com um clipe do Los Hermanos que foi gravado no SWU de 2010 e escolhi esse porque quando assisti o SWU (pela TV) e os vi mandando essa música confesso que chorei.

(Acho que vou exercitar mais esse lance de fazer lista dos meus desejos porque deu super certo. Hahaha)


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Antes de partir

A última vez que vim por aqui era setembro, dia 13, ainda vivia aquela eloquência dos 10 anos do 11 de setembro e todo aquele blá, blá, blá que nós sabemos.

Outubro foi um mês intenso: trabalho, perdas, lua de mel no paraíso de Jericoacoara, viagem a Manaus a trabalho e retorno ao Acre depois de quase 20 dias longe (somando lua de mel e a viagem a MAO).

Novembro chegou bem apressado e já passamos de sua primeira quinzena. Entre sustos, cansaços, surpresas e celebrações posso dizer que sobrevivi a todas as emoções.

Certo que hoje não é meu melhor dia e tô combinando com o dia cinzento que faz no Acre, por um caso raro, porque o calor nas Terras de Galvez anda castigando. Mas, enfim, são nos meus dias cinzentos que mais gosto de dedilhar teclados de computador.

A minha volta ao “lar abandonado”, o meu refúgio de palavras, se deu porque estou escutando incessantemente o segundo CD de Marcelo Camelo – Toque Dela. Nem precisa dizer que aprecio em demasia a singularidade do Camelo e essa voz tão mansa, tão íntima, daquelas que toca direitinho no coração.

Contudo, não vim resenhar Toque Dela. O motivo é outro. Nas férias/lua de mel no lindo Ceará tive a oportunidade única de assistir (de graça) um show de outro Marcelo que também gosto muito do trabalho: Marcelo Jeneci.

Foi das coisas mais marcantes dessa lua de mel e por inúmeros motivos, mas vou destacar dois deles: Amo a música de Jeneci e uma dessas músicas (Pra Sonhar) tem significado especial para meu casamento.

Mas Jeneci e Camelo tem algo em comum, não têm apenas o mesmo nome e nem minha admiração musical. Descobri que eles fazem parte de uma meta minha, daquelas pessoais e intransferíveis.

Eles acabam de entrar na minha lista de coisas para fazer antes de deixar a vida terrena e esse texto é meu contrato – podem dizer que sou louca. Sou mesmo! rs

Então, antes de deixar esse corpo moreno minha meta (entre tantas outras) é ir a um show de Marcelo Camelo ou do Los Hermanos (e 2012 tem turnê e eles cantarão em Fortaleza – será, gente? Eu ia amar), ir também num show de duas lindas: Vanessa da Mata e Tulipa Ruiz. Ah, tem também Lenine. Seria injusto não tê-lo aqui.

Jeneci já me brindou com um show sensacional, inesquecível e todos os outros adjetivos que possam expor grandiosidade, felicidade e todos os bons sentimentos.

Minha lista tá singela, são só cantores nacionais – se rolar Adele, aí a nêga pira haha -. Mas vocês não sabem o quanto de significado tem pra mim. Música é um tipo de coisa que só entra na minha vida se tiver significado, se fixar moradia no meu coração mesmo. Eles conseguiram isso, cada um com seu modo.
Por isso, o post encerra com uma música do novo CD de Marcelo Camelo – e foi difícil eleger uma.

Vermelho

“Às vezes eu só quero descansar
Desacreditar no espelho
Ver o sol se pôr vermelho”




terça-feira, 13 de setembro de 2011

Apps meus: #Twidroyd Legacy


Cansada de me estressar com o #TweetDeck, #Seesmic e sem sequer conseguir logar no #HootSuit decidi buscar outro aplicativo para acessar o Twitter no meu android.

O bendito Google me ajudou a acha uma lista que, em meio a todos os aplicativos que citei – e me estressei- anteriormente, tinha um app que nunca eu tinha ouvido falar: Twidroyd. (Clique aqui para baixar)
Rapidamente peguei o celular, acessei o Market e fui ‘upar’ o aplicativo para ver se, pelo menos, teria menos estresse que com os anteriores.

A princípio, confesso, achei a letrinha miudinha demais, o layout muito bruto, porém logo verifiquei a facilidade de navegação e melhor agregava ferramentas que os outros apps não possuem. Ou o Seesmic tinha ou TweetDeck tinha. No Twidroyd reúne tudo. Por exemplo: auto completar, retuitar citando todos, acesso as hashtags, entre outros.


O Twidroyd tem opções de postagens de fotos (Yfrog, Plixi, Twitpic, Twitgoo, Posterous) e vídeos (Yfrog, Vidly.com, Posterous, Twitvid.com). E, opções de encurtador de URL (TinyURL, is.gd e Bit.ly).

Quando apresentei o Twidroyd ao meu marido foi que vimos que ele aumentava a fonte dos tuítes e tinha a possibilidade de atualização da timeline a cada UM minuto.

Sabe por que esse UM em caixa alta? Gente, eu detestava a leseira de atualização do Seesmic, por exemplo, que a mais rápida é a cada cinco (longos) minutos.

Só quem é viciado em Twitter - como eu - sabe o quanto de coisas se passa numa timeline em cinco minutos. Pode nascer ou morrer alguém, uma miss universo pode ser eleita, um tremor de terra pode ser sentido e anunciado....É uma ‘pá de coisa’ e por isso, eu não poderia ficar refém dessa leseira.

Baixei o Twidroyd Legacy, gostei e por uma dica do maridão resolvi externar isso no blog, que nem trata sobre tecnologias, mas que abrirá essa brechinha sempre que julgar necessário a partir de agora. Mas, aviso logo: sem pretensões porque nem sou uma expert em apps e afins. Sou apenas uma “cri-cri” que gosta de compartilhar.

Outro motivo foi a falta de resenhas sobre o Twidroyd Legacy – minha opinião - que é tão bacana, mas pouco conhecido.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pra (re)lembrar


20 Anos Blues
Elis Regina

Composição: Vitor Martins e Sueli Costa





Ontem de manhã quando acordei
Olhei a vida e me espantei
Eu tenho mais de 20 anos
E eu tenho mais de mil perguntas sem respostas
Estou ligada num futuro blue
Os meus pais nas minhas costas
As raízes na marquise
Eu tenho mais de vinte muros
O sangue jorra pelos furos pelas veias de um jornal
Eu não te quero
Eu te quero mal
Essa calma que inventei, bem sei
Custou as contas que contei
Eu tenho mais de 20 anos
E eu quero as cores e os colírios
Meus delírios
Estou ligada num futuro blue
Os meus pais nas minhas costas
As raízes na marquise
Eu tenho mais de vinte muros
O sangue jorra pelos furos pelas veias de um jornal
Eu não te quero
Eu te quero mal
Ontem de manhã quando acordei
Olhei a vida e me espantei
Eu tenho mais de 20 anos


Nota: Hoje acordei com essa linda canção interpretada pela Elis Regina colada na minha cabeça. Compartilho via blog porque acho que relembrar coisas boas sempre é saudável e quem tem mais de 20 anos e já se viu cheio de porquês poderá ser capaz de me entender.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Bio

Sou o silêncio, o esporro, a fala.
Tenho medo e certeza.
Sou música casada com um músico.
As vezes certeza, outras dúvidas.
Sou lágrimas e sorrisos.
Margem e mansidão.
O pontual, sem meio-termos.
Admiro o sensato,
Embora nem sempre me pertença.
Abomino a ignorância conceitual.
Sou a soma de meus atos, meus erros, minhas insanidades.
Às vezes interrogação, outras exclamação.
Algumas súplicas, algumas memórias.
Boa histórias,
Um punhado de tragédias,
Muitas lições.
Não tenho definição.
Sou tudo isso.
Ou não....

O epitáfio será o ponto final (ou será inicial)
Um dia recomeço.

Dica sonora



Todos os Caminhos

Lenine
Composição: Lenine/Dudu Falcão

Eu já me perguntei se o tempo poderá realizar meus sonhos e desejos, será que eu já não sei por onde procurar ou todos os caminhos dão no mesmo e o certo é que eu não sei o que virá só posso te pedir que nunca se leve tão a sério nunca se deixe levar, que a vida é parte do mistério, é tanta coisa pra se desvendar.

Por tudo que eu andei e o tanto que faltar, não dá pra se prever nem o futuro, o escuro que se vê quem sabe pode iluminar os corações perdidos sobre o muro e o certo que eu não sei o que virá, só posso te pedir que nunca se leve tão a serio, nunca se deixe levar que a vida, a nossa vida passa e não há tempo pra desperdiçar.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Uma dose de boemia

O amor do homem por vezes não cabe só no coração. Ás vezes precisa se jogar num copo, num cigarro e num rascunho de palavras perdidas.

Ao boêmio não basta apenas amar.

O boêmio tem necessidade de expor sua insanidade por meio das palavras, dos goles de uma bebida e da insensatez da mesa de bar.


Nota: Um texto despretensioso que surgiu de maneira inesperada. 
(São muitos adjetivos para uma frase, mas uma frase bem honesta) 
Não sou de escrever rascunhos assim, mas ousei postar.

domingo, 3 de julho de 2011

E quando o problema não é o outro?

É tão fácil e cômodo colocar a culpa no outro por seu fracasso, sua estagnação e tudo o mais de negativo que há na sua vida.

Mas alguma vez você. Sim. Você que tem dedinho firme para acusar o outro, parou para pensar que o defeito pode estar na mão a qual esse dedo pertence: em você!

Falo isso por conhecimento de causa.

Antes eu adorava culpar outras pessoas pelas minhas frustrações. Só que um belo dia eu parei para avaliar certas situações e vi que eu era uma verdadeira sabotadora da minha felicidade.

Pois é. Vi que eu me acomodava as atitudes alheias e usava isso para justificar o injustificável; Eu estava acostumada a culpar os outros pelas minhas escolhas erradas.

Ah, mas isso tem uma cura libertadora.

Passei a ver como eu queria a minha vida. Sim. A vida é minha. E Deus, o ser superior a todos nós me deu uma coisa preciosa: livre arbítrio.  - Deus deu isso a você também - #ficadica 

Depois de me atentar a esse fato percebi que eu poderia muito bem tomar as rédeas da minha vida. Assim como poderia fazer escolhas no trabalho, poderia fazer na minha vida pessoal.

Comecei a fazer mudanças estruturais e parti para a ousadia. Assumi o controle da situação. Isso mudou minha vida.

Hoje tenho uma relação muito mais franca e segura comigo mesma, com os amigos e com meu companheiro, amor, marido.

Agora, meu bem, se você ficar fazendo de cada pedrinha que aparece em seu caminho uma montanha. Bom, aí vai ser difícil.

Você tende a ser uma forte candidata a num futuro não muito distante ser amarga, só e bem chata...#sinceridade

Pare de usar a inércia alheia para justificar a sua! Reaja, interaja, supere-se e melhor: surpreenda-se!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rio Estranho

(Música de Pia Vila, Felipe Jardim e Romerito Aquino)



Acre, rio estranho,
cheio de curvas e barrancos.
Um rio torto que não vê o mar.
Um rio torto que não vê o mar

Mais que nunca, no inverno,
tuas águas vão rolar:
enche Bahia, Cadeia Velha, Cidade Nova
Aeroporto, Seis de Agosto e Palheiral.

Me ensina a viver, pra ver o tempo passar
e no barranco vou ficar a te mirar.
Me ensina a viver pra ver o tempo passar
e no barranco vou sentar e recordar.

Faz teu povo te considerar.
Ensina teu povo lutar e amar. 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Alguns verbos

Eu perdi o prumo em algum lugar.
Mas retomei o rumo sem desassossegar;
Sem escorregar.

Quem nunca acordou sem querer levantar?
Contudo, a vida chama.
Te lembra do verbo ‘trabalhar’

Por sorte, há outros tantos verbos a desvendar.
O que mais gosto são amar e compartilhar;
Mas, por quê não sorrir e abraçar?!

Vambora, que o tempo é bom para navegar.
A vida não dá folga para quem quer apenas espreguiçar.

É preciso mais que amar, é preciso dedicar.
Vale também regar!
Na fé que o bom amanhã chegará.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ser mãe ou ter um filho?


Sempre disse que há diferenças entre ser mãe e ter um filho.
Não me enquadro em nenhuma das duas, por enquanto.
Mas, no decorrer do texto será explicitado em qual dessas definições pretendo me enquadrar.
Por hora quero me ater a diferenciá-las, principalmente para aqueles que estão lendo essa postagem e acham que não diferença alguma entre as duas.

Nos últimos dias a mídia nacional tem divulgado, quase que diariamente, casos de mulheres que abandonam seus filhos. Essas são mulheres que tiveram filhos, não são mães.

As mães não precisam necessariamente gerar um bebê. Elas podem ser mães por dedicação, por opção e de coração. São mulheres que fazem essa escolha. Que devotam o amor a uma criança ou até mesmo adolescente.

Tem uma campanha publicitária que afirma: Ter um filho muda tudo.

Ouso discordar dessa afirmação. Creio que o fato de colar uma criança nesse mundo, por si só, não terá essa capacidade. Acredito sim que devotar seu amor maternal a um criança tem capacidade de modificar as coisas.

Eu mesma, graças a Deus, me orgulho em poder dizer que tenho várias mães. Tenho minha mãe genitora e por meio dela vim a esse mundo insano, tenho minha avó materna que devotou muito do trabalho dela para me educar, tenho tias que me mostraram os bons caminhos. Todas, cada uma ao seu modo, dedicam seu amor a mim.

Mas, conheço pessoas que são filhas de mulheres que apenas “tiveram filhos”. Pessoas que não receberam amor maternal, que não foram pegas pela mão na hora de aprender a dar os primeiros passos, nem teve auxílio na hora de aprender as primeiras palavras.

Algumas foram abandonadas por essas mulheres que não tiveram capacidade ou até mesmo amor suficiente para serem mães.

Por sorte, grande parte das pessoas que eu conheci e que foram abandonadas pelas genitoras tiveram a chance de ter por perto uma mãe de coração.

Aquela que sempre que os filhos adoeciam, elas passavam a noite em claro, velando o sono do filho.

Algumas dessas mães de coração chamamos de vó, madrinha, tia. Podem ser as babás, as madrastas (neste caso as ‘boadrastas’ e não ‘mãesdrásticas’).

As mães são seres que carregam amor em demasia nos seus olhos, que por mais que nos dê uma bronca, só o fazem pelo nosso bem.

Elas são aquelas que nos mostram um sorriso largo quando acertamos. São as donas do único abraço que nos cabe por inteiro. Dos abraços capazes de afagar nossa alma.

Insisto: Nem sempre a primeira mulher que uma criança fita os olhos ao nascer será a mãe dela, aquela pode ser apenas uma mulher que teve um filho.

Por isso, quando ‘crescer’ quero muito ser mãe e dar ao meu filho tanto amor quanto recebi e ainda recebo das minhas mães.

Quero ser mãe para mostrar os caminhos certos, segurar na mão na hora de dar os primeiros passos e ser aquela que cuida dos ferimentos feitos ao cair da bicicleta. Quero ser mãe para comemorar as vitórias e mãe para ofertar meu colo na hora dos percalços. Quero ser mãe como aprendi ser com minhas mães!

Então, feliz dia das mães!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Marcelo Jeneci canta Felicidade

"Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar."


Esse cantor e compositor é a minha nova paixão musical.
Dediquei parte da minha manhã para fuçar sobre ele e me surpreendi com suas composições.
Depois de Tulipa Ruiz achei que ninguém, tão cedo, roubaria o espaço de "preferidos" na minha playlist mas, eis que conheci Jeneci.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Acre e seus "aplicativos"

Viver no Acre é bom, mas cada vez mais está sendo necessário aderir a novos “aplicativos”.
Isso significa dizer que nesta região da Amazônia Ocidental precisa-se de um arsenal básico para viver um pouco melhor. Vejamos:

Para quem gosta de ficar bem informado e também busca entretenimento (precisa adquirir uma TV por assinatura e/ou uma antena parabólica. Isso porque estamos num fuso horário diferente de Brasília e os programas aqui são exibidos gravados!

Outra necessidade é a contratação de serviços de internet – Pagamos caro e temos um serviço pífio. Mas, precisamos dessa ferramenta para agilizar contatos com outros estados, para manter informações e inclusive para baixar filmes. Sim, porque o que chamamos de cinema em Rio Branco só traz os filmes lançamento depois que Brasil e Bolívia já estão com os cartazes desbotados nas vitrines de seus cinemas.

Então, chegamos a um veículo próprio porque se é para pagar R$ 2,40 numa passagem de ônibus, torna-se mais viável pagar R$ 2.90 por um litro de gasolina.

Abro aqui um parêntese para compartilhar com vocês o que um amigo me disse. Ele mora no bairro Tropical e trabalha no Abrahão Alab, para fazer esse trajeto de ir e voltar ao trabalho ele gasta R$ 50 de gasolina por semana. 

Tá, se ele fosse de ônibus gastaria com passagem de ida e volta R$ 28,80 (semana). Contudo, estaria num ônibus lotado, tendo que, na maior parte das vezes seguir a viagem em pé, sem ar-condicionado e ainda tem aqueles “aborrecentes” que teimam em carregar consigo caixinhas de som e celulares com o som nas alturas e sempre com músicas que você odeia.

 De carro você anda na companhia de pessoas que gosta, ou só. Ouve a música que te agradada e ainda evita ouvir conversas constrangedoras de pessoas que você nunca viu. Fica sentado com o ar correndo pelas janelas ou curtindo uma temperatura agradável possibilitada pelo ar-condicionado.
Mas aí você diz: E por que não adquirir uma bike? 

Simples, meu caro leitor: No Acre só há duas estações: aquela que chove todos os dias ou que o sol parece que está junto a sua cabeça devido ao calor insuportável e que ainda traz consigo muita, mas muita fumaça. Fica inviável manter o “glamour” nessas condições.

Tem a motos como condução alternativa. Baratas e que consomem menos gasolina, mas muito perigosas (dependendo de quem a conduz).

Nessa história, nós que somos assalariados perdemos uma boa parcela do salário para tentar ter uma vidinha mais ou menos.

E ainda tem conta de luz, que é um roubo e temos um serviço ridículo. Temos a conta de telefone fixo e celular. Gastos com alimentação, gastos com entretenimento cultural, jantares e almoços, aquele sorvetinho e tantas outras “cositas mas”

Enfim, ‘a casa caí fácil’ aqui no Acre para quem trabalha muito e ganha pouco.

* Utilizei a palavra “aplicativos” numa alusão ao que utilizamos na web para acessar redes sociais e outras ferramentas que gostamos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Rascunho sobre mim


Sou um amontoado de pensamentos soltos
Que teimo em transformar em palavras
Sou as frases exageradas
Os olhos que se entregam
E que por vezes me fazem perder a luta
Mas tenho fé exacerbada
Se caio, logo levanto
Trago comigo cicatrizes
Perdas
Mas tenho grandes e pequenas vitórias.

Desse todo que eu sou 
Construo a minha fortaleza

Hoje eu aprendi que não preciso fazer sentido.
Preciso apenas seguir fiel aos meus conceitos,
Àquilo que creio.
Oferecendo um afago aos que me querem bem
Sendo um instrumento da paz.
Porque nunca é tarde para dar início a uma nova jornada.





Deixa entrar


Abra a janela
Deixa o sol entrar
Vem ver a vida que antes tu admiravas pela janela

Veste a casa
Perfuma a alma
Pinta-se de rubro

Incendeia as mágoas
Acende os incensos
Distribui teus sorrisos
Porque é chegada a hora da tua aurora
Agora a felicidade vai te entorpecer
A felicidade vai te ensandecer

Essa será minha nova rotina
Te querer
Te amar
Te fazer rejuvenecer

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reajuste

 CMT decide aumentar a tarifa para R$ 2,65

Freud Antunes, do Jornal A Tribuna

O Conselho Municipal de Transporte (CMT) aprovou na tarde de ontem na sede do Sest/Senat o reajuste da tarifa de ônibus, passando de R$ 1,90 para R$ 2,65. Uma elevação de quase 40%.
Segundo os empresários, os R$ 0,75 a mais tem o objetivo de garantir o equilíbrio econômico e financeiro. A justificativa é que as empresas estavam há mais de três anos sem aumento.
A decisão da CMT será encaminhada ao prefeito Raimundo Angelim que poderá acatar ou reduzir o valor proposto, fixando um novo preço a ser cobrado pelo transporte público.
A tarifa de R$ 2,65 foi defendida pelo presidente do Sindicato das Empresas em Transporte Coletivo (Sindcol), Ricardo Moura, alegando que os reajustes salariais, o diesel e os impostos pesavam no bolso dos empresários.
“Contratamos uma empresa que elaborou uma planilha, em que se chegou a R$ 2,65. É claro que esse valor garante investimentos que podem ou não ser implementados. Se esse aumento for implementado, não teremos mais a discussão sobre transporte coletivo, então nosso relatório é técnico, protocolado em novembro”, disse o representante do Sindcol.

Matéria completa na edição de terça-feira do Jornal A Tribuna

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Rascunho das horas


Nos dias como esses que nada é certo, que nada está no lugar
Eu sou queria que não fosse mais um dia desses.
Fico aqui empurrando as horas com olhos de lamentações.
Se elas não passam, por que então não voltam ao tempo em que tudo estava em seu devido lugar?
E ficamos assim, uma ao lado da outra sem perceber como as únicas companheiras nessas dúvidas e incertezas.
Ela faz a parte dela e eu organizo a confusão do meu universo para que no momento exato eu consiga estar pronta.
O reinado dela acaba quando nascer outro dia.
As minhas dúvidas descansam.
Nem ela, nem eu. 
Ambas não cessam - adormecem e reiniciam, juntas!
São amigas e inimigas íntimas.