O dentista Pedro Pascoal Pinheiro Neto foi condenado a 20 anos de reclusão por ter matado o adolescente Wilder Oliveira Firmino em 3 de julho de 1996.
O réu cumpriu sete anos da pena, por isso poderá recorre da sentença em liberdade. O alvará de soltura foi expedido ainda na noite de ontem, e ele pode sair do Fórum Barão do Rio Branco direto para a casa dele.
Esse é o segundo processo em menos de uma semana a que Pedro Pascoal foi submetido. No início da semana, ele respondeu pela morte de Agílson Firmino, o Baiano, pai de Wílder. O julgamento durou mais de 10 horas.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o adolescente de 15 anos foi retirado de sua residência na noite do dia 30 de junho de 1996 por três pessoas que se identificaram como policiais. Ele foi torturado, teve seu corpo banhado com ácido e sua coluna vertebral seccionada, sendo morto após disparos de arma de fogo.
Sob o comando do juiz de direito Leandro Leri Gross, o julgamento desta quinta-feira iniciou-se às 8horas no plenário do Tribunal do Júri, no Fórum Barão do Rio Branco, Centro da capital.
O também tenente da Polícia Militar do Acre, irmão do ex-deputado Hildebrando Pascoal, foi preso preventivamente há pouco mais de um mês por ordem do juiz Leandro Gross. Ele ficou preso no quartel da polícia.
Texto: Gilberto Lobo