Requerimento da CPI da Pedofilia será apresentado este mês
O deputado estadual Luis Tchê (PMN) adiou para o final deste mês a apresentação do requerimento no qual ele pede o início das investigações sobre a rede de exploração sexual no Acre.
Esperava-se que o parlamentar apresentasse o requerimento que propõe a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia à mesa diretora da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) na terça-feira, 14, mas a assessoria informou que houve uma alteração na data porque o deputado quer sugerir que e investigue outros crimes ligados a exploração sexual de menores.
Luís Tchê sugere que sejam investigados os crimes de exploração sexual e abuso sexual, violência sexual. Para abranger outros tipos de crimes o deputado precisou refazer sua proposta e colher assinaturas novamente.
A assessoria informou que 11 parlamentares assinaram o documento,
De acordo com a assessoria parlamentar de Luís Tchê, o requerimento será apresentado na Aleac no dia 28 de abril.
Segundo a assessoria do parlamentar, o senador Magno Malta (PR-ES), que preside a CPI mista da pedofilia, se mostrou disposto a vir ao Acre para participar da CPI estadual.
Relatório vai detalhar pontos críticos
Além do documento que propõe a criação da CPI, Tchê deverá entregar um relatório à Mesa Diretora da Aleac.
O relatório é constituído por informações sobre onde e como funcionam os pontos de exploração sexual.
O parlamentar tem construído o relatório com base em investigações minuciosas sobre como funciona a exploração sexual no Acre, principalmente na Capital e ainda conta com o apoio da sociedade que está encaminhando denuncias ao gabinete de Luís Tchê.
Órgãos fiscalizadores como o Ministério Público do Estado (MPE), Conselho Tutelar e outros estão encaminhando sugestões e denuncias para que o deputado constitua um requerimento com embasamento.
Após as investigações feitas pelo deputado Luís Tchê caberá aos parlamentares acreanos dizer se são favoráveis ou não a investigação da rede de exploração sexual que a cada ano cresce vertiginosamente no Estado.