quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Backup pessoal

Não sou de falar de meus feitos e [des]feitos, mas é que parece ser lei chegar ao final do ano e avaliar os meses que se passaram.
Impossível não ser clichê com o ano de 2010, mas garanto que vou tentar.
Esse foi ano da minha virada pessoal e profissional.
Coloquei o fim numa história de mais de uma década.
Mudei.
Me reinventei.
Recomecei.
Vivo uma nova vida há seis meses.
Redescobri o valor de amar.
Não trago magoas.
Hoje estou regando sonhos.
Alimento idéias!
Traço projetos.
Nessa última semana decidi fazer um “backup pessoal” – Deletar o passado, deixando espaço para o presente e para o que há de vir.
Minha proposta é guardar apenas o que ficou de aprendizado. E isso não significa dizer que vou guardar apenas coisas boas, pelo contrário. Aprende-se mais nas dificuldades.
Depois que filtrar o aprendizado, o resto vira lixo mental.
Parece tolice apostar todas as fichas, a esperança em um novo amanhecer, mas não custa acreditar.
O que mentalizamos com fé se torna possível, desde que o amor esteja acima de todas as coisas. Ensinamento de Jesus Cristo que sempre é válido.
Para os próximos 12 meses espero viver intensamente.
Quero amar, quero ser amor e compaixão.
Ter saúde e razão nas decisões.
Buscarei a paz e serei mais atenta a minha saúde!
Que 2011 seja um ano muito bom para aqueles que lutam pelos seus ideais sem esquecer de olhar para o próximo!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

#Rascunhos

Estou tendo a certeza de que quando o amor não nos torma melhores, certamente nos torna "possíveis".

******

Se os sorrisos não são sinceros, as marcas deles somem como desenhos feitos na areia diante de grandes tempestades. 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Amar me liberta



Sofro da estranha mania de amar demasiadamente. 

Sou poeta de mim mesmo.

Rascunhos sobre minha alma.

Não canso de dizer que amo por inteiro, que me entrego de corpo e alma.

Acredito no amor e na devoção.

Dedico-me ao sentimento que me liberta, que me aproxima dos "não-mortais".

Algumas vezes não pratico o desapego e carrego comigo tantos outros amores.

Prefiro agregar. 

Não gosto de desconstruir.

Sempre espero que o alvorecer seja mais belo.

Carrego sonhos comuns dentro de uma caixa, dentro do coração.

Tenho alucinações sobre como será o amanhã.

Aprecio as possibilidades.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O que me importa




Não me importa saber que teu corpo um dia perteceu a outras mãos.

Tampouco me importa que minhas súplicas e sussurros não sejam os únicos que chegaram aos teus ouvidos.

Porque nem diante desses fatos eu desisto da idéia de te entregar a parte mais íntima que tenho cá, junto de mim.

Meu coração, meu corpo, os meus delírios e devaneios. Eles pertencem a ti. Até os sussurros e súplicas mais sinceros são teus.

Agora, o que me importa é o que me transformei nos teus braços. A forma que adquiri ao receber teu amor.

Lado a Lado




Composição: Orlando Morais


Fica assim acertado
Que a gente não separa mais
Coladinho, lado a lado
Juntinho, amarrado
É bom demais...

Fica assim acertado
Que a gente não separa mais
Coladinho, lado a lado
Juntinho, amarrado
É samba, é jazz...

Você fez o meu coração
Sorrir no inverno
Trouxe sorte
Prá minha canção
Amor eterno...(2x)

Eu até já estava
Conformado
No meu canto tristinho
E sofrendo
Mas você me ligou
E foi dizendo
Volta logo amor
Que eu tô morrendo...

Desde então a alegria
Tomou conta
Comecei a chorar
De tão feliz
Minha cabeça até hoje
Anda tonta
Você é tudo que eu quero
Eu tô feliz!...

Fica assim acertado
Que a gente não separa mais
Coladinho, lado a lado
Juntinho, amarrado
É bom demais...

Fica assim acertado
Que a gente não separa mais
Coladinho, lado a lado
Juntinho, amarrado
É samba, é jazz...

Você fez o meu coração
Sorrir no inverno
Trouxe sorte
Prá minha canção
Amor eterno...(2x)

Eu até já estava
Conformado
No meu canto tristinho
E sofrendo
Mas você me ligou
E foi dizendo
Volta logo amor
Que eu tô morrendo...

Desde então a alegria
Tomou conta
Comecei a chorar
De tão feliz
Minha cabeça até hoje
Anda tonta
Você é tudo que eu quero
Eu tô feliz!...

Você é tudo que eu quero
Eu tô feliz!
Você é tudo que eu quero
Eu tô feliz!...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Auto-rascunho

Sou a menina-mulher da pele morena que vive por amor e de amor.
Meu alimento diário é a paixão que me move e me faz levantar todos os dias.
Sem o amor pela vida, pelos meus e pelo que faço na minha profissão mínguo...Morro!
Não sei ser meio.
Sou filha, sou irmã, amiga, menina-mulher, amante, amada e tudo isso sou por inteiro.
Ser pela metade não me pertence.
Vivo das extremidades.
Provo todo instante da delícia e da loucura que é viver com intensidade.

domingo, 1 de agosto de 2010

Nós sabemos

Não é preciso que faça sentido
Há apenas de se amar
Não importa o tempo
Deixa sonhar

Há quem diga que é insanidade
Deixa falar
Nós sabemos que é amar

Traga os teus sonhos
Junta aos meus
Vamos fazer daquele lugar a morada do nosso amor
Não precisa que ninguém saiba

Há quem diga que é insanidade
Deixa falar
Nós sabemos que é amar

Eu sei que caminhei por longa estrada
Mas estou aqui porque que te vi chegar
Não importa o trajeto que ficou pra trás

Limpa a poeira,
Cura as feridas
Deixa onde está

Hoje eu quero te amar,
Amar,
Só te amar

Porque agora sei que vamos fazer daquele lugar a nossa morada
O abrigo dos nossos sonhos
A fortaleza dos que se permitiram recomeçar.

Hoje eu quero te amar,
Amar,
Só te amar.

domingo, 11 de julho de 2010

Marcas da fúria

O céu alaranjado
São manchas de sangue
São marcas da fúria
Até quando, pergunto-me.

Qual o limite do desumano?
Diante do insano
Do desprovido de piedade
Os corpos caem pálidos
As esperanças transformam-se em lágrimas [de sangue]

Da paz que se anseia para a dor que se torna insuportável
A quietude perde-se para angustia e o medo
Resta-nos clamar por Justiça e proteção divina.
Olhar para o céu e acreditar que dele sempre virá o socorro.
Aos ficam o sentimento irreparável
A dor da impotência diante do impiedoso

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Porto Seguro

Agora conto as horas, mas não mais porque anseio que o dia termine. Anseio voltar a sorrir ao encontrar quem me faz bem.

Se antes eu pedia a hora para que passasse apressada quando estava perto do mundo, hoje peço que ela tenha preguiça, que deslize assim sem pressa pela circunferência de um relógio. Se ela não tem pressa eu tenho mais tempo para aproveitar cada segundo que deixei de ganhar longe dos teus olhos.

Vislumbro um horizonte seguro sem temer o amanhã.

Não importa se chego ao meu porto seguro farta porque quando o alcanço deixo de ser lagarta, transformo-me em borboleta.

Alço alturas inimagináveis e não caibo em meu próprio coração. Salta aos olhos o amor que nem é mais tão secreto assim.

Por mais que o dia seja longo, nunca será longo o suficiente para impedir que eu sempre volte para repousar nos teus braços.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Despertar da alma (da vida)

De repente passei a olhar o mundo pelos olhos de uma criança.
Hoje eu me permito ficar admirada com um pássaro cantando, com o sol se pondo.
Eu me permito sorrir das coisas mais tolas e infantis.
Aprendo a dar valor à vida que recebi.
Não me importo que digam que tudo isso é piegas.
Eu sinto que renasço a cada nova manhã.
Vivo agora para ser feliz.
Vivo para fazer pessoas felizes.

Metamorfose

Nos últimos dias decidi mudar a temática do blog e postar aqui os meus rabiscos, rascunhos e manuscritos.

Algumas postagens serão de frases curtas, outras maiores e quem sabe eu conte alguma história.

Acho que estou criando coragem de expor ao mundo aquilo que fica reservado apenas ao meu universo particular.

Eu espero que os poucos leitores sejam receptivos a ideia.
Aguardo críticas, aceito sugestões e comentários.

sábado, 19 de junho de 2010

Nosso mundo paralelo

Vem, senta ao meu lado e me mostra as possibilidades que eu deixe de ver. Me apresenta para as cores que meus olhos não sabem identificar.

Me diz que ainda temos tempo. Fala que o nosso tempo está no tempo que julgamos necessário.

Discorre sobre essa estória de que você não acredita em destino que eu preciso te falar que eu acredito e acho que de alguma forma, certas coisas já nos foram predestinadas.

Se eu não era teu destino e se o meu destino não era você, não tem problema até aqui nós brincamos de sermos deuses. Porque enquanto uns dormem, nós vivemos no nosso mundo paralelo.

O que eu penso? Ah, eu penso que nesse momento meu destino é aquele teu abraço que tanto aguardo, mas que me amedronta.

Diz que não vamos perder tempo falando de passado, porque o que nos importa é o presente. Esse presente me trouxe você de uma maneira avassaladora.

Seja meu amigo, meu inconsciente. Guarde meus segredos.

Permita-me ser teu presente, tua confidente.

Anda, vem. Mas não te apressa. A pressa é muito quente e a demora é fria. Vem em época certa. Nem quente, nem frio.

Não pergunte sobre o amanhã. Ele sempre estará a nossa frente. Não nos pertence.

sábado, 12 de junho de 2010

Sou medrosa!

Eu nunca duvidei que tivesse medo de muitas coisas.

Na infância eu tinha medo do escuro, de tempestades, principalmente as que vinham com raios e trovões. Tive medo do bicho-papão e medo da Cuca.

Na adolescência tive medo de não fazer as escolhas certas na vida. Achava que todas as decisões seriam para sempre. Aos poucos descobri que o “pra sempre” não existe.

Também na adolescência tive medo da depressão, achei que esse “mal do século” ia por fim a tudo.

Os anos foram passando e fui adquirindo outros medos. Ao se aproximar a fase adulta temi a morte, temi a solidão, temi por ter dificuldades para gerar filhos.

Mas nos últimos tempos descobri que eu tenho medo de encarar certas coisas por simples receio de não me impor.

Ouvindo Lenine cantar Miedo com Julieta Venegas tive certeza de quais são meus medos na fase adulta.

Ter “medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo” me fez ver que sou tão frágil diante de uma infinidade de coisas e o pior, permito que eu me boicote, sem pudores.

Isso pode fazer com que posteriormente eu sofra com o “medo de se amargurar pelo que não se fez”.

E por isso, “o medo é a medida da indecisão”.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Nós lemos jornais diferentes

Nos últimos dias o governador do Acre, Arnóbio Marques, o Binho, disse por duas vezes que a polícia do Estado prende mesmo.

Mas, aqui pra nós, acho que ele está com a demanda de serviço maior do que supunha ou então, a polícia “dele” está pouco atuante porque em menos de 24 horas três lojas localizadas em áreas nobres da cidade foram assaltadas.

E os assaltantes demonstraram ter requinte, pois uma loja é especializada em roupa feminina de boas marcas, outra em lingeries e a terceira, em camisas oficiais de times nacionais.
Não sei se as pessoas que moram no Acre, principalmente em Rio Branco, notaram, mas nos últimos dias têm crescido consideravelmente o número de assaltos na capital acreana.

A ousadia é tamanha que no início da semana dois homens assaltaram um posto de combustível, renderam os frentistas, roubaram o dinheiro e fugiram a pé.

Na semana os alvos foram uma farmácia e outro posto de combustível. Os dois estabelecimentos ficam a menos de 500 metros um da outro.

Mas, eu ainda quero acreditar que a polícia do Acre prende mesmo.

O problema é que até hoje eu e a sociedade acreana ainda aguardamos a solução do caso Fabrício, que está desaparecido há mais de oitenta dias e ninguém justificou nada. Diz o governador que o caso está sim solucionado porque há seis acusados presos. Mas, até agora ninguém disse o que aconteceu ao estudante de 16 anos que desapareceu em março.

Acho que tem algo errado. Ou eu abro jornais de outro Estado ou o Binho ignora a realidade do Acre.

A conclusão que eu pude chegar é que nós lemos jornais diferentes.

sábado, 5 de junho de 2010

Flagra na Via Verde


Flagrei esse carro trafegando pela Via Verde na última quinta-feira, 03, próximo a Uninorte e a Fundação Hospitalar.

Pela foto vocês podem ver que o carro trafegava sem uma lona cobrindo o lixo.

Por onde anda a fiscalização de trânsito, hein?

sábado, 22 de maio de 2010

A Era do Rádio e a Era do Twitter

Em outubro de 1938 o radialista Orson Welles apresentava, na rádio americana CBS, o programa "A Guerra dos Mundos. A edição daquela noite que os americanos celebram o dia das bruxas, o programa de Welles encenava a invasão de marcianos aos Estados Unidos.

O realismo da encenação no programa da rádio CBS era tamanho que uma onda de pânico tomou conta do País, quando o locutor anunciou: "Atenção senhoras e senhores ouvintes, os marcianos estão invadindo a Terra..."

Há relatos de que muita gente ‘surtou’ com a afirmação do locutor. Uns saíram às ruas descontrolados, outros tentaram suicídio. Foi um Deus nos acuda e tudo isso aconteceu porque o radialista não tinha idéia da comoção que o rádio causara na população.

Mas, então você me pergunta: O que isso tem a ver comigo, com o Twitter? Pois eu explico.
Dias atrás foi o maior auê no Twitter dos acreanos. Tudo ocasionado por causa da história que a cantora inglesa Lilly Alen estava no Acre.

Com o passar do dia foram surgindo fotos e comentários que comprovavam que a cantora internacional estava no Acre.

No final da tarde, os funcionários de uma emissora de TV local twittaram que tinham feito uma entrevista exclusiva com Lilly Alen. Pronto, a twittada causou a maior comoção na rede social e rendeu vários retwittes e a história ficou fora de controle.

Nada daquilo era esperado pelas pessoas que trabalhavam naquela emissora de TV local e que decidiram tirar uma brincadeira com a história de que uma cantora internacional estava em terras tão longínquas de sua Europa.

A brincadeira tomou uma proporção tão grande que emissoras internacionais entraram em contato com a produção da TV para saber informações sobre a suposta entrevista exclusiva.
Sabe-se que não houve má-fé por parte do pessoal da TV. Acredito que eles mesmos não tinham idéia do que a brincadeira poderia causar o do tanto que ela poderia repercutir.

Mas voltando a linha de raciocínio: juntem os dois episódios: o de 1938 e o de 2010. Entre uma história e outra há 72 anos de diferença, mas um ponto em comum: a velocidade que uma notícia tomou e as proporções inesperadas.

A CBS teve que parar a transmissão tamanha foi a confusão na época que transmitiu a “Guerra dos Mundos”. Os funcionários da emissora local que falaram sobre a cantora Lilly Alen também precisaram twittar que tudo não passou de uma brincadeira, mas aí a história da entrevista exclusiva estava fora de controle.

Desses dois episódios podemos concluir que: Estamos na era da instantaneidade. A era em que a informação é sem fronteiras e isso deixa um alerta porque faz com que todos, sem exceção, sejam comunicadores de alguma forma.

Por isso, é preciso ter cuidado ao divulgar qualquer tipo de informação. Nunca sabemos à proporção que elas podem tomar. Como dizem por aí “A palavra dita não volta atrás”.

sábado, 8 de maio de 2010

A medida do amor

Que bom seria se todos compreendessem, sem causar sofrimentos, que o amor exige uma dosagem única.

O amor não pode ser em exagero, mas também não pode ser tímido.

Os amantes não devem viver colados um ao outro. Não é indicado que seja um casal siamês, ou seja, aqueles que não se largam, que só saem um na companhia do outro, que fazem programas com o itinerário de sempre.

Mas os amantes também não devem ser tão independentes um do outro, daqueles que só se encontram na cama, no sexo.

Há de se ter um mistério entre os amantes. É importante que haja a liberdade e os prazeres a sós ou apenas com aquele grupo de amigos. Aquela saída de happy hour entre amigos deverá sempre ser preservado, para ambos. Direitos iguais.

Isso torna a relação muito saudável e ainda faz com que o casal tenha coisas interessantes para conversar, ter pontos de vistas para discutir e ainda, faz com que a relação tenha um temperinho especial que traz a saudade da pessoa amada que teve um dia longe de quem ama.

Na teoria, todos sabem que uma boa relação se baseia na confiança, mas sabe-se Deus porque motivos alguns casais se esquecem disso e partem para aquele tipo de relação que os telefones celulares tornaram ainda mais complicadas.

Se não souber o seu amor ele corre o risco de virar um veneno!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Amor em doses homeopáticas


Nota: Descobri que o texto abaixo é da autora: Marla Queiroz, depois que ela me enviou um comentário aqui no blog.

É muito comum casais caírem na rotina após a sensação plena de segurança, de conquista definitiva. O que muita gente esquece é que amor também precisa de alimento. E alimentar uma história, assim como estudar, trabalhar e evoluir profissionalmente requer exercício diário e investimentos que não podem se afogar na tão proclamada “falta de tempo”.

Falta de tempo, no fundo, é falta de organização, e quando o tempo é escasso as pessoas resolvem o que elas acham que é mais importante, então por que depois de buscar tanto um amor e encontrá-lo, ele deixa de ser prioridade?

Existem várias maneiras de demonstrar afeto em meio a um dia turbulento. Você leva menos de um minuto pra digitar um SMS e não vai perder tanto tempo respondendo a um e-mail afetuoso no final do seu expediente.

Presentes fora de datas comemorativas, uma besteirinha qualquer, um bilhete na cabeceira da cama... Coisas que todos gostam de receber, mas se esquecem de dar. E pra quem gosta de dar e acha importante receber, é muito injusta a acusação da falta de compreensão por parte do outro!

Responsabilidades demais, todos temos, a forma como cada um administra sua vida é que faz a diferença na qualidade do seu namoro. Não é preciso esperar a relação entrar em crise pra querer reagir e se manifestar. Assim como numa empresa, o ideal seria prever e se prevenir. Muita coisa se desarmoniza desnecessariamente, até porque uma pessoa bem-sucedida profissionalmente, se ainda tiver um amor como abrigo no final de cada dia cansativo, vai enfrentar seus desafios no dia seguinte com muito mais vigor e alegria.

Se o amor tantas vezes é casa e aconchego, porque deixar que seu lar se desarrume a ponto de você e o outro não sentirem mais prazer em morar lá?

Nota: Recebi esse texto de uma amiga e decidi compartilhar com os meus poucos leitores.

domingo, 18 de abril de 2010

O mais-que-perfeito

Vinicius de Moraes

Ah, quem me dera ir-me
Contigo agora
Para um horizonte firme
(Comum, embora...)
Ah, quem me dera ir-me!

Ah, quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que não presumes...
Ah, quem me dera amar-te!

Ah, quem me dera ver-te
Sempre a meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais: cuidado...
Ah, quem me dera ver-te!

Ah, quem me dera ter-te
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Morar-te até morrer-te...


Montevidéu, 01.11.1958
in Para viver um grande amor (crônicas e poemas)
in Poesia completa e prosa: "A lua de Montevidéu"
in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O dia em que fiquei frente a frente com um pedófilo

Sempre deixo claro os meus sentimentos com relação aos pedófilos. Para mim, poderiam receber prisão perpétua, ter decretada a pena de morte ou, como sugeriu a minha amiga e colega de profissão Angélica Paiva, os pedófilos poderiam ser castrados quimicamente.

Enfim, se eu for expor aqui a minha repulsa por essas aberrações seria muito grosseira e certamente entraria numa discussão prolongada com os leitores, portanto, deixo apenas claro que tenho mesmo repulsa por pedófilos e ponto.

Essa semana fiquei frente a frente com um homem acusado de ter violentado duas filhas e senti as coisas mais estranhas que possam imaginar.

Quando vi o acusado logo pensei: Como um ser pode ser tão cruel e ainda mais com as próprias filhas?

Não achei nenhuma resposta racional, plausível.

Minutos depois eu vi esse homem diante de uma delegada, impassível. Ele não esboçava nenhuma reação e quanto mais tempo eu analisava a situação, pior eu me sentia.
Senti enjôos, náuseas e quis indagá-lo sobre os motivos que o levaram a cometer tal absurdo, mas eis que ele decidiu falar.

O acusado contou que era pai de oito filhos e que sabia que era a própria mulher que tinha procurado a polícia para denunciá-lo. Declarou-se inocente e disse que nunca fez nada contra as filhas.

Por Deus, quase caí naquela história, mas ele falava muito tranquilo. Não notei nenhum pesar ou revolta por “estar preso injustamente”, tendo em vista que ele se declarava inocente.

Minutos depois vi que talvez ele não estivesse falando a verdade. Nunca se sabe, não posso aqui parecer que tenho a razão, mas naquele momento julguei, não posso negar.
Quem estava ali não era uma repórter, uma jornalista. Ali estava uma cidadã chocada e que acabou julgando que aquele homem mentia.

Depois dessa experiência, posso garantir: Não suportaria ficar no mesmo lugar que um pedófilo se eu soubesse que ele cometeu um crime como esse.
Nesta quinta-feira, dia 15, fui surpreendida pela notícia de que o homem acusado de pedofilia havia sido currado dentro do presídio. (Currado é o termo usado quando um homem é violentado sexualmente).

Pois é, me impressiono com esse “código” que existe dentro dos presídios de Rio Branco. Eles têm a sentença certa para os que cometem crimes sexuais.
Se nem os próprios reeducandos não aceitam esse tipo de crime, imaginem um cidadão de bem que não deve nada para a Justiça.

Ainda quero acreditar que os políticos desse país farão algo de concreto com relação aos crimes sexuais contra crianças. Leis mais duras seriam o mínimo que os parlamentares deveriam propor, votar e tornar lei.

domingo, 11 de abril de 2010

H1N1: igrejas proíbem vacinação

Gilberto Lobo

Igrejas evangélicas do Acre entraram em consenso e proibiram fiéis de se vacinarem contra a gripe suína. A informação foi repassada pela enfermeira Úrsula do Centro de Saúde Gentil Perdomo, domingo (10). Segundo ela, na última sexta-feira (9), evangélicos revoltaram-se quando uma criança foi vacinada.

Isso pode prejudicar o alcance da meta de imunização estipulada pelo estado. No blog da União de Blogueiros Evangélicos foi publicado um vídeo que mostra uma criança que morreu no Pará. Ela teria tomado a vacina contra H1N1 e ficou debilitada. Na legenda, está escrito: “Muitos morreram e agora milhares de pessoas denunciam os efeitos colaterais da vacina que segundo relatos mata mais que a gripe”.

A campanha se chama: “H1N1 - Redução populacional em massa”. Num fórum de internet, um pastor explica que “na Bíblia, tudo relacionado a porco é obra do diabo, como também hoje, essa gripe de PORCO, é obra mentirosa dele”. Ele cita ainda que “quem habita entre as sepulturas e passa as noites junto aos lugares secretos; come carne de porco e tem caldo de coisas abomináveis nos seus vasos;” Isaías 65:4.

Na teoria espalhada nas igrejas, o porco foi utilizado porque tem órgãos parecidos com os de humanos o que facilitaria a pandemia. O primeiro animal utilizado nas pesquisas foi a galinha. “E ainda existem neste mundo organizações secretas que estão deliberadamente incumbidas de fazer acontecer os seus planos maléficos, doa a quem doer: Os Illuminati.

Vários governos mundiais estão sob o domínio dessas organizações e há um cronograma a ser seguido para a implantação de seus intentos, e um deles é deixar a humanidade em pânico. Conforme a teoria espalhada nas igrejas, “depois do flagelo virá a temida terceira grande guerra mundial que ceifará bilhões de vidas inocentes, porém para que ninguém saiba disso é preciso fazer uma espécie de teatro, onde o mundo ache que exista um lado bonzinho e outro mau, estão enganando a todos, com suas tramas fajutas”.

Illuminati

A Wikipédia diz que Illuminati, do plural illuminatus (aquele que é iluminado), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos outros modernos, poucos verdadeiros e muitos fictícios. Mais comumente, contudo, o termo Illuminati tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera.

E diz ainda que eles são uma organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinônimo de Nova Ordem Mundial, que é organizado por pessoas consideradas satanistas por seu nome e suas origens (a palavra “Satã” vem do Hebraico, que quer dizer Opositor, no caso, Opositor da igreja, indo contra seus propósito e pregações equivocadas), com os objetivos primários de unir o mundo em uma única regência (A Nova Ordem Mundial) que se baseia em um modelo político onde todos são iguais.


Mortes


Conforme dados do Ministério da saúde, a Região Norte foi a que mais registrou óbitos neste ano, totalizando 33 casos. De acordo com o Ministério da Saúde, a causa é o período de chuvas na região, o que estimula a aglomeração de pessoas e facilita a circulação do vírus. Em segundo lugar, ficou a Região Sul, com oito casos (16%).
O Norte também liderou em número de casos graves. Dos 361 casos, 203 foram registrados na região. Três estados do Norte – Rondônia, Acre e Amazonas - também aparecem entre as unidades da Federação com a menor cobertura de vacinação da gripe suína, iniciada no dia 8 de março. Na justificativa do Ministério, a dificuldade de acesso às comunidades do interior dos estados amazônicos é uma das causas da baixa cobertura vacinal.

Dia D

O Dia D da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe H1N1 foi realizado neste sábado,10, em todo o país. No Acre a meta é vacinar 80% do total de 352.780 pessoas. A única contraindicação é para pessoas com histórico de alergia à proteína do ovo de galinha.

*Matéria publicada no Jornal A Tribuna, de Rio Branco/AC.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Rodoviária e Hospital no mesmo local?!

Às vezes preciso trafegar pela Via Verde [a via da morte] para chegar mais rápido ao centro da cidade e num dia desses de pressa para cumprir horários parei para notar uma coisa estranha: a rodoviária internacional que esta sendo construída aqui em Rio Branco fica de frente com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito. Ambas estão na Via Verde, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Ora, mas peraí. Um hospital e uma rodoviária bem de frente um para o outro? Acho isso no mínimo bizarro.

Quem viaja sabe como são os ambientes próximos às rodoviárias. São áreas infestadas de pensões, hotéis e congêneres. Essa com certeza não será diferente. Daqui a pouco teremos um bocado de amontoados de prédios por ali, aposto.

Outra coisa estranha que é mais bizarra ainda: Essa será uma rodoviária INTERNACIONAL segundo informou a prefeitura de Rio Branco. Hum...Isso me leva a crer que, obviamente, teremos pessoas de outros países circulando por ali. Perfeito! Serão vírus e mais vírus transitando facilmente num ambiente bem propício: próximo a uma unidade saúde.

Não precisa ser especialista na área de saúde para saber que com um ambiente assim, a probabilidade de um paciente ter infecção hospitalar naquela unidade será, digamos, considerável.

Pois é, aí eu me pergunto: E agora senhor governador? E agora senhor prefeito? A culpa é de quem?

sábado, 3 de abril de 2010

Igreja e Pedofilia

Moisés Diniz *

A minha adolescência e parte da minha juventude, eu passei dentro de uma congregação religiosa. Os dias mais substantivos da minha vida. E o que tem a ver a minha adolescência religiosa com “as boas intenções de que o inferno está cheio”?

Apesar de abraçar uma fé, uma visão de mundo que não se testa, imaterial, intangível, pós-morte e espiritual, os nossos dias eram integrais, fecundos e ocupados por muita leitura e suor nas hortas e nas quadras de futebol.

Isso significa dizer que, enquanto a gente buscava ver a face secreta de Deus, na sua infinita espiritualidade, nós tínhamos que enfrentar problemas humanos, concretos e cotidianos.

Os pequeninos e terríveis piuns nas hortas, o sol escaldante, o frio nos banhos das 5 horas da madrugada e ainda enfrentávamos uma sexualidade reprimida em pleno vigor juvenil.

Ainda lembro que, uma vez por semana, substituíamos o leite por chá de capim santo (Cymbopogon citratus) no jantar, com pão, farofa de ovos e verdura colhida de nossa própria horta.

Nossos superiores diziam que era um ato de desprendimento material, vinculado ao nosso futuro voto de pobreza que, junto com a castidade e a obediência, nos tornavam verdadeiros discípulos de Jesus.

Mas tarde, meio como desencanto, descobri que aquele chá servia para refluir nossos instintos sexuais, com as suas propriedades febrífugas, sudoríficas, analgésicas, calmantes, antidepressivas, diuréticas e expectorantes. Um excelente chá para acalmar o fogo da juventude.

Quando leio agora os horrores praticados por sacerdotes na Europa e nos Estados Unidos, eu fico consternado e lembro daquele tempo em que, para controlar a nossa sexualidade, era preciso beber chá de capim santo como se fosse um suplício.

Da vasta literatura que tive acesso, ainda lembro das biografias de veneráveis e santos da Igreja que venciam os dias e as noites com seus instrumentos de autoflagelo, de martirização do corpo.

Eles sonhavam em se aproximar da perfeição espiritual de Jesus, capaz de enfrentar as dores inimagináveis da cruz, instrumento de suplício que deu origem ao cristianismo.

Asssim, os religiosos buscavam formas diversas de combater e abater a sua sexualidade. Somente quem viveu aquela experiência, como uma passagem secreta entre o inferno e o céu, pode julgar o que se passa de dor, de desejo, de culpa e de aflição dentro dos muros dos mosteiros e dos conventos.

O que esses padres fizeram com aquelas crianças é tão hediondo que nenhuma punição terrena os alcançará. Como eles devotaram as suas vidas na busca pela salvação, a maior dor que eles sentirão será o fogo eterno da perdição no mais profundo dos infernos.

Então, eles sentirão a dor daquelas crianças, o seu desespero e a sua aflição infantil. Será o momento desses vermes de vestes brancas perceberem o sofrimento daquelas crianças surdas e mudas, daqueles meninos órfãos.

Eu que vivi aqueles anos dentro de uma casa religiosa, sei que esses padres nunca mais terão paz, os vivos e os mortos. A sua consciência os acordará nas madrugadas para ouvir o choro silencioso daquelas crianças. Eles não verão o rosto de Deus.

De parte da sociedade, das forças vivas do mundo laico, cabe exigir cadeia para esses padres. Que todo novo seminarista saiba, depois dessas punições da justiça dos homens, que nenhum crime de pedofilia ficará impune dentro dos mosteiros e dos conventos.

Quanto à Igreja em si, caberá discutir questões internas milenares, como o celibato e o controle social das atividades religiosas. Há verdadeiros tabus nessas questões e somente a Igreja será capaz de vencê-los.

Em 1123, foi declarada a nulidade de casamentos de padres. Mulheres, animais fêmeas, adolescentes belos e até instrumentos musicais foram proibidos nos mosteiros, a fim de diminuir a tentação aos religiosos.

Há opiniões para todos os gostos sobre a influência do celibato na consecução desses crimes de pedofilia. O que se destaca é a quantidade de casos cometidos por padres celibatários e o tempo em que esses crimes ficaram acobertados.

Quanto ao celibato, não entraremos no mérito do debate, por sua profundidade e suas ditas razões teológicas. Ficaremos na questão da ‘cultura do silêncio’ que envolve esses crimes.

A Igreja não pode continuar escondendo crimes contra crianças e achando que ela mesma será capaz de punir os seus padres pedófilos. Já provou que não é capaz, que padece nas mãos do corporativismo santo e do silêncio dos muros religiosos.

A sociedade precisa ter instrumentos de controle da atividade religiosa, porque a busca de Deus se dá através do corpo humano e de seus instrumentos físicos. Enquanto esses padres falavam o nome de Deus na homilia, eles abusavam de crianças nos fundos da sacristia.

O que a sociedade não pode e nem deve controlar é a profissão de fé das nossas igrejas. Esse é o sentimento que se reflete nas centenas de artigos e ensaios que brotam da indignação de cristãos e não cristãos.

Eles exigem um posicionamento mais explícito do Papa Bento XVI e dos seus cardeais. Eles precisam deixar claro que, além das punições aos padres pedófilos, a Igreja não permitirá mais esses crimes silenciosos dentro de seus muros sacrossantos. Esse é o clamor que se ouve nas redações dos jornais, nas escolas e universidades e nos grupos que formam opinião.

Mas, também ouvimos um clamor menor, não menos importante ou sólido. Não aceitaremos que os crimes desses padres pedófilos sejam usados para julgar a Igreja.

As conquistas milenares da Igreja Católica aqui no Ocidente não podem ser destruídas junto com esses crimes. Os padres pedófilos devem ser punidos e segregados do nosso convívio e os milhares de padres e religiosos, que não têm nada a ver com essa lama, devem ser respeitados e apoiados na sua fé e na sua opção de vida.

Milhões de crianças pobres e doentes, pelo mundo afora, foram protegidas, alimentadas, educadas e salvas por esses homens e essas mulheres, nos seus mosteiros, nas suas escolas e nos seus conventos. Eles dedicaram as suas vidas consagradas à vida frágil e pequenina do seu semelhante.

Mulheres pobres, mulheres prostituídas, povos indígenas segregados, ciganos, sem-terras e sem-tetos, sem-empregos e moradia, sem-nada. Todos esses homens e essas mulheres tiveram a proteção dos missionários, de padres, irmãos e freiras, na sua apostólica dedicação.

Por isso não cabe nenhuma malandragem jornalística ou política de misturar essas mulheres e esses homens santos, na sua vida pessoal e apostólica, com esses padres pedófilos. Esses últimos não representam a Igreja.

Quanto ao Papa Bento XVI, em que pese a sua concepção conservadora de mundo, ele é responsável por padres e bispos de todos os matizes ideológicos, daqueles que defendem ditaduras e donos de terras àqueles que são assassinados por defender os mais pobres, os sem-teto da Terra.

Ele representa o homem na sua beleza e na sua perversão. Representa cardeais comprometidos com o que há de mais sórdido na condição humana e o que há de mais atrasado e mais indigno no mundo da política e das finanças.

Mas, nunca é demais lembrar, que Bento XVI também representa milhões de homens e mulheres que acreditam na imortalidade da alma e que professam uma fé inquebrantável, capaz de realizar imensos sacrifícios para mantê-la viva e esperançosa.

Não considero plausível e nem correto do ponto de vista da ética atacar a Igreja nesse momento de dificuldades em que ela se encontra. Fica meio parecido com a hiena, que ri na sua animalidade, enquanto destroça os pedaços apodrecidos do animal putrefato.

Como se, ao redor, não tivesse vida sadia e abundante, ar fresco e rosas, além daquele odor e daquela cena dantesca. A Igreja permanecerá pelos séculos dos séculos, apesar desses vermes que devoraram crianças.

Acredito que Bento XVI saberá, nesse instante difícil para a sua Igreja, ser mais padre do que político. Creio que ele saberá distinguir o que é sadia exigência da sociedade, clamando punição aos padres pedófilos, e o que seja malandragem de quem quer golpear a Igreja e a sua história.

O velho Papa saberá que os cristãos e os seus amigos estão, aqui fora, apreensivos e solidários, exigindo que se separe o joio do trigo, mas que não se jogue o lixo para dentro dos muros. Porque “de boas intenções o inferno está cheio”.

*Moisés Diniz é autor do livro O Santo de Deus
e deputado estadual pelo PCdoB do Acre.

domingo, 28 de março de 2010

Portanto, amo sem moderação!

Um dia ousei dizer que não me apaixonaria, mas não contava que conheceria alguém que me fizesse querer tomar outra dose desse sentimento.

Tentei convencê-lo que era desnecessário amar, porém fiz descobertas importantes.
Eu disse “Me traga os bons sentimentos do amor. Só quero a cereja desse bolo”. Talvez, tenha sido mais que um pedido e sim uma ordem.

Ele me respondeu com extrema firmeza: “Não há como trazer apenas o bom dele (amor). Os sentimentos bons do amor não se largam dos sentimentos adversos. Aqueles sentimentos que nos tornam tão humanos”.

Dias depois eu entendi a justificativa estranha que ele me deu.

No dia a dia fui aprendendo. O amor é aquilo que inclui a rotina, a saudade, as brigas bobas, o ciúme. Mas o amor inclui também os sentimentos mais prazerosos: o êxtase, o ápice e aquela sensação de não sentir nada depois de minutos intensos numa relação íntima e extasiante, mas esse “não sentir nada” é algo maravilhoso.

Não há como separar o amor de seus dissabores, mas são eles que o tornam tão extraordinário. Que o torna digno de adjetivos um pouco infantis. Adjetivos que são tão descritivos que chegam a ser explícitos.

Ah, e não me diga que não vale à pena se apaixonar por medo de se machucar. As coisas mais importantes que aprendemos na vida nos deram alguma queda.

Prova disso? Tá, quem nunca caiu da bicicleta sem rodinhas e depois aprendeu que se fizer de outro modo não caí?!

Do mesmo jeito é a estranha arte de amar. Às vezes nós caímos, nos machucamos, choramos e até sangramos, mas não quer dizer que por isso vamos deixar de tentar e tentar com aquela força de vontade típica de criança ao levantar e seguir adiante com a enorme vontade de conseguir.

Aprendi que os sabores e dissabores fazem parte. Se há reações adversas basta saber a dosagem que vamos manipular.
Portanto, amo sem moderação!

Nota: Nunca escrevi um texto nesse estilo, por isso, não precisa dar muita "moral" para as palavras acima.
E, antes que alguém diga algo: É apenas um texto que surgiu, que eu arrisquei deixar ultrapassar os meus arquivos do Word, as linhas do meu pensamento e sabe Deus porque quis publicar.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Dirceu e as tempestades

O ex-ministro José Dirceu esteve no Acre nesta quinta-feira, 25, para participar de uma extensa agenda política. Veio para tentar ‘dar um gás’ na candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

A chegada de Dirceu foi tão atribulada quanto os últimos anos de vida pública dele. O vôo que o trouxe ao Estado precisou enfrentar uma tempestade para conseguir pousar em Rio Branco.

Contudo, Dirceu encarou a tempestade com a mesma complacência que vem enfrentando o processo que culminou na cassação dele e no qual é acusado de participar do esquema do mensalão.

Durante uma entrevista o visitante ilustre disse que era inocente e ressaltou: “Sou inocente até que provem o contrário. No processo não há provas contra mim”.

Zé Dirceu diz que quando o processo do escândalo do mensalão for concluído ele vai pensar sobre o que vai fazer da vida política dele, por enquanto, o ex-ministro garante que tem uma vida que independe do fato de estar com cargo público.

O ex-ministro Dirceu afirma que esta trabalhando na consolidação da candidatura de Dilma Rousseff, mas fala sobre a candidatura num clima de “já ganhou”.

“Tenho certeza que a ministra Dilma será eleita”, aposta o ex-ministro.
Essa foi à quinta vez que Dirceu visitou o Acre.

sábado, 20 de março de 2010

O daime, a polêmica e a minha revolta

O primeiro sentimento que tive ao ler as matérias das revistas Veja e Época sobre o Daime e o Caso Glauco, foi o de indignação.

Ambas marginalizaram o Daime e o colocaram com a doutrina como uma causadora de desordem e crimes absurdos.

Pois eu rebato as afirmações preconceituosa e extremamente equivocadas das revistas de circulação nacional.

No Acre, as pessoas que freqüentam o Santo Daime são normais, não são violentas e não saem por aí matando, roubando ou desordenando a paz.

Eu já tomei daime, creio que isso já tem uns dez anos posso afirmar que o chá não me fez sair por aí como uma louca ameaçando, matando ou criando o caos, pelo contrário, me lembro que na época fiquei chateada porque não senti nada de extraordinário a não ser uma paz nunca antes experimentada.

Me lembro que visitei a comunidade da Barquinha no dia que realizam uma festa em homenagem aos “erês”. Foi num dia de Natal, as pessoas confraternizavam, conversavam, riam e agradeciam. Naquele lugar não tinha espaço para a violência.

Por isso e por outros motivos que não explicitei aqui é que eu não admito ver o daime ser colocado como o culpado da barbárie cometida por um jovem que consumia drogas, sofria de distúrbios psíquicos e que planejou um ato desumano ao comprar uma arma de fogo com uma facilidade que não é colocada em discussão.

Se há culpados para a morte de Glauco e Raoni,além de Cadu, posso sugerir que seja culpado o Poder Público que não faz seu trabalho de fiscalizar e permite que armas de fogo sejam adquiradas com muita facilidade e ainda, que o narcotráfico seja um dos “ramos” empresariais mais rentáveis desse país.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dilma e Marina disputam palanque no Acre

Nayanne Santana, O Estado de São Paulo*

A eleição deste ano no Acre poderá ter um cenário diferenciado. Os petistas Tião Viana, senador e candidato ao governo do Estado, e Jorge Viana, candidato ao Senado, podem ter duas presidenciáveis no palanque: a candidata do partido, Dilma Rousseff, e também Marina Silva, do PV, legenda coligada ao PT no Estado.

O diretório regional do PT afirma que dará apoio irrestrito à candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e diz que não pode afirmar que Marina subirá no palanque dos irmãos Viana. Entretanto, a senadora, que é acreana, tem estreita relação de amizade com os petistas. O ex-governador Jorge Viana, porém, já declarou que seu voto é da ministra Dilma. Ele é um dos articuladores de campanha da petista na Região Norte.

Ao contrário dos outros Estados, no Acre o PV não terá candidatos ao governo, porque Marina tem apoio declarado à candidatura do senador petista. O PV também cogitou lançar o nome do deputado Henrique Afonso ao Senado, mas isso ainda não foi confirmado. Na incerteza, os filiados do PV garantem apoio à candidatura dos irmãos Viana.

*Matéria originalmente publicada no jornal O Estado de São Paulo no dia 11 de março

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Acre e a falta de opção

Amo meu Estado, mas reconheço as limitações dele.

O Acre é uma terra muito boa e o povo acreano (seja de nascimento ou de coração) é bem acolhedor. Mas viver aqui requer certo jogo de cintura para lidar com o tédio.

Vivo num Estado muito carente de opções culturais para os finais de semana. A dica aqui é sempre ter um bom filme ou livro para degustar aos finais de semana.

Não temos sequer uma sala de cinema decente com opções atualizadas de filmes em cartaz.

Não há uma casa de shows onde possamos ouvir e ver um bom show, sentados como pessoas civilizadas.

Os shows no Acre acontecem ainda em ginásios, estacionamentos de estádios. Nos aglomeramos num empurra-empurra insuportável e nada parece que funciona bem. Para piorar pagamos caro por uma sucessão de desconfortos.

Antes, tínhamos pelo menos os cafés como o Café do Theatro, que fechou as portas e até hoje eu não sei por quê.

Houve um tempo em que o Acre, principalmente Rio Branco, era mais cultural.

Eu era criança, mas me lembro do Casarão e dos almoços agradáveis que eu tive lá com a minha mãe. Lembro que o Kaxinawá também era um ambiente bem bacana.

Não sei como o governador do Estado, Arnóbio Marques, não se envergonha de anunciar que o Acre seria o melhor lugar da Amazônia para se viver em 2010.

Digo ao senhor governador que é fácil viver no Acre se o cidadão tem dinheiro suficiente para pegar um avião ou helicóptero e seguir para o Estado mais próximo para passar um final de semana ou feriado. Assim, fica muito fácil.

O Acre precisa evoluir muito em vários setores para que aqui, seja de fato, um bom lugar para viver e criar filhos.
Nos falta segurança, saúde de qualidade e acesso a cultura.

Talvez, a idéia de Binho seja nos deixar diante de computadores (com o Floresta Digital – que não funciona) e vivendo de uma ideologia furada e barata.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Que país é esse?

Lá vou eu arrumar confusão com aqueles que são ativistas dos Direitos Humanos, mas não posso ficar impassível ao ler a notícia que republico logo abaixo.

Depois de ler isso me lembrei da música de Renato Russo: Que país é esse?
Em algumas gravações você ouve Renato perguntar: Que país é esse? E a platéia responde: É a porr# do Brasil. - Com o perdão do palavrão aqui publicado, é isso que eu respondo agora.

Colocar em liberdade o assassino de João Hélio é pisar no choque que o fato causou na sociedade brasileira. Trata-se de um desrespeito, uma afronta aos direitos que os cidadãos de bem têm.

Até quando vamos ter que suportar absurdos como esse? Em nosso país impera a hipocresia e a impunidade.

Brasil, terra de ninguém e terra sem lei?

Texto de Maria Mazzei, publicado no Jornal O Dia que eu extraí do Blog Brasil, um país de tolos

Revolta com a libertação de um assassino

A decisão da Justiça de colocar em liberdade e sob proteção do governo federal um dos assassinos do menino João Hélio revoltou parentes e a defesa do menino. Segundo o advogado que representa a família de João Hélio, Gilberto Pereira da Fonseca, os pais do menino que morreu aos 6 anos de idade estão inconformados. “Não há nada que possa ser feito. A decisão não é passível de recurso. Ela agride a todos, mas é a lei. A lei no Brasil é um incentivo à criminalidade”, disse o advogado.

Ezequiel Toledo Lima, 19 anos, como O DIA publicou ontem, voltou às ruas no dia 10 e foi incluído no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), do governo federal, porque estaria recebendo ameaças de morte e poderá ser levado para fora do País. Ezequiel cumpriu três anos de medida socioeducativa no Instituto João Luiz Alves, na Ilha.

O menino João Hélio foi arrastado por sete quilômetros em ruas da Zona Norte, em 2007, no assalto do qual o jovem participou quando era menor de idade. “Ele (Ezequiel) cumpriu o tempo máximo. Tenho que cumprir o que a lei determina. A discussão disso não passa pelo Poder Judiciário, mas pela Casa Legislativa ”, disse o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, Marcius da Costa Ferreira, que também determinou a inclusão da família de Ezequiel no PPCAAM, coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do governo federal.

Nos próximos dez dias, o destino da família de Ezequiel deverá ser decidido pela Justiça. Todos receberão outras identidades e condições para iniciar uma nova vida, que deverá ser em outro estado ou até em outro país. Nesse período, Ezequiel será acompanhando por profissionais da organização não-governamental Projeto Legal, que trabalha em parceria com o PPCAAM.

“Temos elementos suficientes que provam que ele correria risco de morte ao ser solto. Enquanto estava preso, ficava isolado dos outros internos. Depois de liberado, não podíamos lavar as mãos”, explicou o coordenador da ONG, o advogado Carlos Nicodemos. Avaliação do rapaz será feita por duas equipes formadas por advogados, assistentes sociais e psicólogos. Uma equipe é do Rio e a outra, de Brasília.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O alimento da alma

Meu post de hoje surgiu de uma maneira inusitada. Como estou sem a fonte do meu notebook e a bateria dele acabou há dias o post foi redigido num bloco de anotações que estava largado lá pelo meu quarto e “surgiu” diante de mim quando bateu aquela vontade de escrever – algo que chamo de inspiração -.

Nesta postagem decidi falar sobre as mudanças que aos poucos estou determinado para a minha vida pacata.

Creio que esse desejo surgiu aos poucos, motivado por conselhos que recebi de pessoas que eu tenho muito apreço e carinho. Lidar com outras realidades também foi fundamental para que esse desejo surgisse.

Há dias me vi com uma vontade gritante de voltar a estudar e deixar um pouco de lado meu vício por internet. Não acho que televisão e internet são mídias que “emburrecem”, mas sei que se nos acomodamos corremos um sério risco e eu notei que este não é meu propósito.

Notei que fazia certo tempo que não mexia na pilha de livros que estão na minha estante a espera da minha leitura. Contei pelo menos uns oito títulos que fui presenteada e não li. No máximo passei os olhos pela capa e por algumas páginas.

A situação me incomodou e decidi que estava na hora de voltar aos velhos e bons hábitos de antes: ler e estudar.

Comecei a ler de fato o livro que é autobiografia de Samuel Wainer – presente dado pelo amigo Archibaldo Antunes -. Uma leitura fascinante e envolvente.

O amigo e jornalista Archibaldo foi muito feliz ao me presentear com esse livro e acho que ele e nem as outras pessoas que eu tenho profundo respeito poderiam imaginar o quanto seria benéfico para esta jovem jornalista ter ouvido bons conselhos.

Tudo isso reascendeu a minha vontade de voltar ao mundo dos pensamentos construtivos e estudos.

Pouco depois me lembrei de uma entrevista do jornalista William Bonner no programa da também jornalista Marília Gabriela.

Na ocasião Bonner aconselhou os acadêmicos e jovens jornalistas a sempre buscarem conhecimentos, principalmente sobre história, língua pátria e afirmou que é importante ter sede por conhecimento.

Depois de tudo isso não precisava de mais nada a não ser voltar a ler como fazia antes e tratar logo de reduzir a lista de livros em atraso.

Aos poucos quero retomar bons hábitos: a leitura, que acredito ser um dos alimentos da alma, é um desses hábitos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Enfim, 2010!

Depois de longa temporada de férias, estou de volta. Se isso é bom ou ruim, só Deus sabe!

No período de férias conheci lugares incríveis, revi amigos, conheci pessoas com histórias muito bacanas e tive certeza do quanto Deus caprichou nas belezas naturais deste país.

Enfim, mas as férias terminaram e eu estou de volta ao trabalho.

Dizem que o ano começa quando termina o Carnaval. Então, mãos a obra senhores!
Esse promete ser um ano quente em ambos os sentidos: muito calor e muita baixaria deve vir por aí, afinal, temos eleições para presidente, governador, senadores, deputados federais e deputados estaduais.

O Acre é um Estado ótimo para esse tipo de eleições. Aqui os jornalistas falam sobre situação nas entrelinhas,a oposição não se acerta e uns queimam aos outros, faltam bons argumentos para convencer o eleitor e ainda veremos na propaganda eleitoral gratuita: Obrigado por receber na sua casa ou Desculpe por invadir a sua casa...Cenário bom.

Contudo, antes das eleições teremos Copa do Mundo e aquela expectativa de “A taça é nossa”.

Desde pequena essa é a única época em que eu me importo com futebol e assisto a todos os jogos do Brasil, todos mesmo.

Acho engraçado porque é uma época em que todos ficam mais patrióticos e um tanto abobalhados. Falam com meio mundo, mesmo sem conhecer. Os bêbados são as melhores figuras, as crianças se divertem com a leveza dos adultos. Nessa época até aquela tia mala consegue sorrir e ser menos implicante.

Ah, não posso esquecer-me das vestimentas. Tudo muito atípico. Muito verde e amarelo e a dica é: quanto mais chamativo, melhor!

Bom, em ano com tantas atividades pode-se dizer que 2010 nem começou e já, já termina. Portanto, o que nos resta é aproveitar, nos divertir com o que vier e não custa nada fazer aquela mandinga (rs) para o Brasil emplacar mais um título mundial e claro, que os eleitores tentem votar num candidato que possa realmente nos representar com dignidade.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Férias

Aos poucos, mas queridíssimos leitores deste blog informou que devo passar alguns dias sem postar comentários por aqui.

Parto para as minhas (sonhadas) férias neste sábado.
Espero voltar com muitas histórias bacanas na bagagem.

Enquanto isso....

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sem despedidas

Texto dedicado a minha amiga Debora Mangrich

“As amizades não conhecem a despedida.

Elas podem se entreter com a distância, mas não se apegam.

Sabem que a hora da saudade faz parte, mas agarram-se aos momentos bons e dão risadas.

Tenho poucos amigos, mas você está nesse grupo.

Os poucos que valem muito. Um valor inestimável.

Sem despedidas, fico com a Canção da América de Milton Nascimento"


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A sensatez que me ensinou

Não imaginei que meus comentários no meu Twitter e o texto que postei aqui seriam tão polêmicos, mas me serviram como lição.

Uma das pessoas responsáveis por me fazer refletir sobre tudo que disse e escrevi com relação à morte de Magaiver, foi o colega e jornalista Tião Vitor, editor-chefe do jornal Página 20.

A sensatez de Tião com relação a esse fato me fez vez que fui um tanto imatura e precipitada ao julgar sem medidas aquela criatura que matou e estuprou uma criança de apenas dois anos de idade.

As palavras de Tião Vitor me remeteram a uma realidade que está estampada em nossa cara o tempo inteiro e nem por isso, eu dediquei um tempo a essa realidade para demonstrar minha indignação aqui neste blog ou sequer, no meu Twitter. Coisas simples e que destroem a vida de muitas pessoas como a corrupção, a fome e a miséria.

O jornalista me lembrou os ensinamentos que eu tive ainda criança com uma tia que partiu há cinco anos, minha querida tia França Leite Ferreira. Ela militou durante anos nas causas em defesa de mulheres, professores e principalmente, lutou em favor das minorias.

Serei eternamente grata as palavras sábias do colega jornalista. Palavras que por alguns minutos me levaram para uma sala numa casa no bairro Bosque, onde eu me via sentada ao lado da minha tia que chorava ao assistir o Jornal Nacional mostrando uma reportagem sobre crianças que estavam morrendo a míngua por causa da desnutrição, na Somália (África). Naquele momento tia França, muito carinhosa, me olhou e disse:

“Minha princesa, nós somos um pouco culpados por isso. Nós marginalizamos o mundo e inocentes morrem enquanto ficamos sentados apenas emitindo opiniões e, não fazemos absolutamente nada. Isso acontece porque somos egoístas e olhamos apenas para o nosso próprio umbigo. Tente não ser assim”

No dia que eu escrevi o texto eu esqueci de tentar não ser assim. Falhei, errei e pior, me mostrei uma pessoa muito primitiva ao me deixar levar por instintos.

Não sou a favor da morte de seres vivos, não sou favorável a destruição da dignidade humana e tão pouco serei a favor de grupos de extermínio que fazem Justiça com as próprias mãos, julgando-se donos da verdade suprema. Não.

Sou a favor de Justiça, de direitos igualitários e principalmente, sou a favor da vida.

Claro que minha tia França cometeu erros ao longo da vida terrena dela, mas os erros se tornaram menores diante do coração e do trabalho que ela tinha. E Tião me trouxe um pouco da sabedoria daquela historiadora que eu amo profundamente.

Neste espaço torno público meus sinceros agradecimentos meu caro Tião Vitor.

Não estou na defesa de Magaiver, mas não sou dona da verdade suprema. Deixo a Justiça aos homens que na Terra são responsáveis por representá-la e estudam para isso e por fim, deixo a Justiça para Deus que sabe dar a melhor sentença a cada um de nós.