Nos últimos dias o governador do Acre, Arnóbio Marques, o Binho, disse por duas vezes que a polícia do Estado prende mesmo.
Mas, aqui pra nós, acho que ele está com a demanda de serviço maior do que supunha ou então, a polícia “dele” está pouco atuante porque em menos de 24 horas três lojas localizadas em áreas nobres da cidade foram assaltadas.
E os assaltantes demonstraram ter requinte, pois uma loja é especializada em roupa feminina de boas marcas, outra em lingeries e a terceira, em camisas oficiais de times nacionais.
Não sei se as pessoas que moram no Acre, principalmente em Rio Branco, notaram, mas nos últimos dias têm crescido consideravelmente o número de assaltos na capital acreana.
A ousadia é tamanha que no início da semana dois homens assaltaram um posto de combustível, renderam os frentistas, roubaram o dinheiro e fugiram a pé.
Na semana os alvos foram uma farmácia e outro posto de combustível. Os dois estabelecimentos ficam a menos de 500 metros um da outro.
Mas, eu ainda quero acreditar que a polícia do Acre prende mesmo.
O problema é que até hoje eu e a sociedade acreana ainda aguardamos a solução do caso Fabrício, que está desaparecido há mais de oitenta dias e ninguém justificou nada. Diz o governador que o caso está sim solucionado porque há seis acusados presos. Mas, até agora ninguém disse o que aconteceu ao estudante de 16 anos que desapareceu em março.
Acho que tem algo errado. Ou eu abro jornais de outro Estado ou o Binho ignora a realidade do Acre.
A conclusão que eu pude chegar é que nós lemos jornais diferentes.
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