Creio que sofro das inquietações típicas dos jovens de 20 e poucos anos.
Tenho pressa em devorar o mundo sem notar que na verdade é ele quem me devora silenciosa e calmamente, como se assim aliviasse as minhas angustias.
Diante da minha inquietação, o tempo rir.
A razão ou algo que se aproxime dela me questiona: O que te falta?
Embora eu não goste de responder perguntas - certamente foi por isso que escolhi ser jornalista, assim justifica gostar apenas de questionar – faço uma lista. E constato que tudo que amor, carreira e família caminham tranquilos.
- Mas então, o que te falta? – insiste aquela voz dentro de mim.
Falta eu ganhar o mundo!
Mas também falta a sensação de quietude e mansidão.
Descubro que me falta a maturidade que se adquire com a longa jornada da vida.
Me recordo daquela senhora idosa que um dia me olhou nos meus olhos e diz:
“Caminha, mas sem essa pressa. Vive cada segundo com essa tua fome de vida! Deixa essa tua inquietação. Tudo que é teu há de vir! Amanhã serás como eu e terá boas histórias para contar aos que tu ama”.
Então, não me esperem.
Vou ali, viver!
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Nota da blogueira: Esse texto foi um rascunho um tanto diferente do que sou habituada a postar.
Este não precisa fazer sentido.
Foram frases e palavras que surgiram e eu fui escrevendo durante a madrugada.
Foi publicado porque sinto há alguns dias a necesidade de atualizar esta página.
Os que me conhecem sabem, eu nem sempre faço sentido. rs
É isso!