O céu alaranjado
São manchas de sangue
São marcas da fúria
Até quando, pergunto-me.
Qual o limite do desumano?
Diante do insano
Do desprovido de piedade
Os corpos caem pálidos
As esperanças transformam-se em lágrimas [de sangue]
Da paz que se anseia para a dor que se torna insuportável
A quietude perde-se para angustia e o medo
Resta-nos clamar por Justiça e proteção divina.
Olhar para o céu e acreditar que dele sempre virá o socorro.
Aos ficam o sentimento irreparável
A dor da impotência diante do impiedoso