Meu post de hoje surgiu de uma maneira inusitada. Como estou sem a fonte do meu notebook e a bateria dele acabou há dias o post foi redigido num bloco de anotações que estava largado lá pelo meu quarto e “surgiu” diante de mim quando bateu aquela vontade de escrever – algo que chamo de inspiração -.
Nesta postagem decidi falar sobre as mudanças que aos poucos estou determinado para a minha vida pacata.
Creio que esse desejo surgiu aos poucos, motivado por conselhos que recebi de pessoas que eu tenho muito apreço e carinho. Lidar com outras realidades também foi fundamental para que esse desejo surgisse.
Há dias me vi com uma vontade gritante de voltar a estudar e deixar um pouco de lado meu vício por internet. Não acho que televisão e internet são mídias que “emburrecem”, mas sei que se nos acomodamos corremos um sério risco e eu notei que este não é meu propósito.
Notei que fazia certo tempo que não mexia na pilha de livros que estão na minha estante a espera da minha leitura. Contei pelo menos uns oito títulos que fui presenteada e não li. No máximo passei os olhos pela capa e por algumas páginas.
A situação me incomodou e decidi que estava na hora de voltar aos velhos e bons hábitos de antes: ler e estudar.
Comecei a ler de fato o livro que é autobiografia de Samuel Wainer – presente dado pelo amigo Archibaldo Antunes -. Uma leitura fascinante e envolvente.
O amigo e jornalista Archibaldo foi muito feliz ao me presentear com esse livro e acho que ele e nem as outras pessoas que eu tenho profundo respeito poderiam imaginar o quanto seria benéfico para esta jovem jornalista ter ouvido bons conselhos.
Tudo isso reascendeu a minha vontade de voltar ao mundo dos pensamentos construtivos e estudos.
Pouco depois me lembrei de uma entrevista do jornalista William Bonner no programa da também jornalista Marília Gabriela.
Na ocasião Bonner aconselhou os acadêmicos e jovens jornalistas a sempre buscarem conhecimentos, principalmente sobre história, língua pátria e afirmou que é importante ter sede por conhecimento.
Depois de tudo isso não precisava de mais nada a não ser voltar a ler como fazia antes e tratar logo de reduzir a lista de livros em atraso.
Aos poucos quero retomar bons hábitos: a leitura, que acredito ser um dos alimentos da alma, é um desses hábitos.
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