sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Acre e seus "aplicativos"

Viver no Acre é bom, mas cada vez mais está sendo necessário aderir a novos “aplicativos”.
Isso significa dizer que nesta região da Amazônia Ocidental precisa-se de um arsenal básico para viver um pouco melhor. Vejamos:

Para quem gosta de ficar bem informado e também busca entretenimento (precisa adquirir uma TV por assinatura e/ou uma antena parabólica. Isso porque estamos num fuso horário diferente de Brasília e os programas aqui são exibidos gravados!

Outra necessidade é a contratação de serviços de internet – Pagamos caro e temos um serviço pífio. Mas, precisamos dessa ferramenta para agilizar contatos com outros estados, para manter informações e inclusive para baixar filmes. Sim, porque o que chamamos de cinema em Rio Branco só traz os filmes lançamento depois que Brasil e Bolívia já estão com os cartazes desbotados nas vitrines de seus cinemas.

Então, chegamos a um veículo próprio porque se é para pagar R$ 2,40 numa passagem de ônibus, torna-se mais viável pagar R$ 2.90 por um litro de gasolina.

Abro aqui um parêntese para compartilhar com vocês o que um amigo me disse. Ele mora no bairro Tropical e trabalha no Abrahão Alab, para fazer esse trajeto de ir e voltar ao trabalho ele gasta R$ 50 de gasolina por semana. 

Tá, se ele fosse de ônibus gastaria com passagem de ida e volta R$ 28,80 (semana). Contudo, estaria num ônibus lotado, tendo que, na maior parte das vezes seguir a viagem em pé, sem ar-condicionado e ainda tem aqueles “aborrecentes” que teimam em carregar consigo caixinhas de som e celulares com o som nas alturas e sempre com músicas que você odeia.

 De carro você anda na companhia de pessoas que gosta, ou só. Ouve a música que te agradada e ainda evita ouvir conversas constrangedoras de pessoas que você nunca viu. Fica sentado com o ar correndo pelas janelas ou curtindo uma temperatura agradável possibilitada pelo ar-condicionado.
Mas aí você diz: E por que não adquirir uma bike? 

Simples, meu caro leitor: No Acre só há duas estações: aquela que chove todos os dias ou que o sol parece que está junto a sua cabeça devido ao calor insuportável e que ainda traz consigo muita, mas muita fumaça. Fica inviável manter o “glamour” nessas condições.

Tem a motos como condução alternativa. Baratas e que consomem menos gasolina, mas muito perigosas (dependendo de quem a conduz).

Nessa história, nós que somos assalariados perdemos uma boa parcela do salário para tentar ter uma vidinha mais ou menos.

E ainda tem conta de luz, que é um roubo e temos um serviço ridículo. Temos a conta de telefone fixo e celular. Gastos com alimentação, gastos com entretenimento cultural, jantares e almoços, aquele sorvetinho e tantas outras “cositas mas”

Enfim, ‘a casa caí fácil’ aqui no Acre para quem trabalha muito e ganha pouco.

* Utilizei a palavra “aplicativos” numa alusão ao que utilizamos na web para acessar redes sociais e outras ferramentas que gostamos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Rascunho sobre mim


Sou um amontoado de pensamentos soltos
Que teimo em transformar em palavras
Sou as frases exageradas
Os olhos que se entregam
E que por vezes me fazem perder a luta
Mas tenho fé exacerbada
Se caio, logo levanto
Trago comigo cicatrizes
Perdas
Mas tenho grandes e pequenas vitórias.

Desse todo que eu sou 
Construo a minha fortaleza

Hoje eu aprendi que não preciso fazer sentido.
Preciso apenas seguir fiel aos meus conceitos,
Àquilo que creio.
Oferecendo um afago aos que me querem bem
Sendo um instrumento da paz.
Porque nunca é tarde para dar início a uma nova jornada.





Deixa entrar


Abra a janela
Deixa o sol entrar
Vem ver a vida que antes tu admiravas pela janela

Veste a casa
Perfuma a alma
Pinta-se de rubro

Incendeia as mágoas
Acende os incensos
Distribui teus sorrisos
Porque é chegada a hora da tua aurora
Agora a felicidade vai te entorpecer
A felicidade vai te ensandecer

Essa será minha nova rotina
Te querer
Te amar
Te fazer rejuvenecer

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reajuste

 CMT decide aumentar a tarifa para R$ 2,65

Freud Antunes, do Jornal A Tribuna

O Conselho Municipal de Transporte (CMT) aprovou na tarde de ontem na sede do Sest/Senat o reajuste da tarifa de ônibus, passando de R$ 1,90 para R$ 2,65. Uma elevação de quase 40%.
Segundo os empresários, os R$ 0,75 a mais tem o objetivo de garantir o equilíbrio econômico e financeiro. A justificativa é que as empresas estavam há mais de três anos sem aumento.
A decisão da CMT será encaminhada ao prefeito Raimundo Angelim que poderá acatar ou reduzir o valor proposto, fixando um novo preço a ser cobrado pelo transporte público.
A tarifa de R$ 2,65 foi defendida pelo presidente do Sindicato das Empresas em Transporte Coletivo (Sindcol), Ricardo Moura, alegando que os reajustes salariais, o diesel e os impostos pesavam no bolso dos empresários.
“Contratamos uma empresa que elaborou uma planilha, em que se chegou a R$ 2,65. É claro que esse valor garante investimentos que podem ou não ser implementados. Se esse aumento for implementado, não teremos mais a discussão sobre transporte coletivo, então nosso relatório é técnico, protocolado em novembro”, disse o representante do Sindcol.

Matéria completa na edição de terça-feira do Jornal A Tribuna