terça-feira, 16 de junho de 2009

O fantasma da privatização


Achei que a era das privatizações já havia encerrado em nosso país, mas este ano essa história voltou a rondar os noticiários brasileiros. Desta vez, fala-se da privatização da INFRAERO.

Há quem diga que essa idéia não vai seguir em frente, mas meu medo é que ninguém fale nada e isso siga na surdina, como muitas coisas seguem no Brasil por debaixo do pano.

Aparentemente, não há motivos para o governo privatizar a INFRAERO, prefiro acreditar que isso é apenas mais uma maneira de “vender” o país.

De acordo com informações publicada no site “Opinião e Notícia” o BNDES, em fevereiro, teria recebido autorização da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para estudar a privatização.

Na época, segundo informa o site, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é contrário à venda do controle, telefonou para Dilma e cobrou uma posição sobre o assunto. Pouco tempo depois, o BNDES divulgou nota oficial desmentindo que estivesse estudando a privatização.

“O plano do governo era abrir o capital da companhia, vender 49% das ações e manter o controle acionário nas mãos da União. O BNDES consultou representantes do setor privado e concluiu que investidores não têm interesse em investir numa empresa controlada pelo governo”, afirmava ou site.

O concurso
Neste final de semana pouco mais de 500 pessoas, no Acre, farão a prova do concurso da INFRAERO e posso afirmar que os candidatos não estão satisfeitos em saber que podem ter feito inscrição para um certame à toa.

Há candidatos que perderam um pouco da motivação ao saber que a INFRAERO pode ser privatizada. O que deixa muita gente mais apreensivo é o fato deste concurso ser para cadastro de reserva, isso implica dizer que não há número especificado em edital de quantos aprovados serão chamados após o resultado final do certame.

Agora, nos resta acreditar que haverá bom senso entre os parlamentares e ministros brasileiros e que eles utilizem esse bom senso para evitar a privatização da INFRAERO.

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