De repente passei a olhar o mundo pelos olhos de uma criança.
Hoje eu me permito ficar admirada com um pássaro cantando, com o sol se pondo.
Eu me permito sorrir das coisas mais tolas e infantis.
Aprendo a dar valor à vida que recebi.
Não me importo que digam que tudo isso é piegas.
Eu sinto que renasço a cada nova manhã.
Vivo agora para ser feliz.
Vivo para fazer pessoas felizes.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Metamorfose
Nos últimos dias decidi mudar a temática do blog e postar aqui os meus rabiscos, rascunhos e manuscritos.
Algumas postagens serão de frases curtas, outras maiores e quem sabe eu conte alguma história.
Acho que estou criando coragem de expor ao mundo aquilo que fica reservado apenas ao meu universo particular.
Eu espero que os poucos leitores sejam receptivos a ideia.
Aguardo críticas, aceito sugestões e comentários.
Algumas postagens serão de frases curtas, outras maiores e quem sabe eu conte alguma história.
Acho que estou criando coragem de expor ao mundo aquilo que fica reservado apenas ao meu universo particular.
Eu espero que os poucos leitores sejam receptivos a ideia.
Aguardo críticas, aceito sugestões e comentários.
sábado, 19 de junho de 2010
Nosso mundo paralelo
Vem, senta ao meu lado e me mostra as possibilidades que eu deixe de ver. Me apresenta para as cores que meus olhos não sabem identificar.
Me diz que ainda temos tempo. Fala que o nosso tempo está no tempo que julgamos necessário.
Discorre sobre essa estória de que você não acredita em destino que eu preciso te falar que eu acredito e acho que de alguma forma, certas coisas já nos foram predestinadas.
Se eu não era teu destino e se o meu destino não era você, não tem problema até aqui nós brincamos de sermos deuses. Porque enquanto uns dormem, nós vivemos no nosso mundo paralelo.
O que eu penso? Ah, eu penso que nesse momento meu destino é aquele teu abraço que tanto aguardo, mas que me amedronta.
Diz que não vamos perder tempo falando de passado, porque o que nos importa é o presente. Esse presente me trouxe você de uma maneira avassaladora.
Seja meu amigo, meu inconsciente. Guarde meus segredos.
Permita-me ser teu presente, tua confidente.
Anda, vem. Mas não te apressa. A pressa é muito quente e a demora é fria. Vem em época certa. Nem quente, nem frio.
Não pergunte sobre o amanhã. Ele sempre estará a nossa frente. Não nos pertence.
Me diz que ainda temos tempo. Fala que o nosso tempo está no tempo que julgamos necessário.
Discorre sobre essa estória de que você não acredita em destino que eu preciso te falar que eu acredito e acho que de alguma forma, certas coisas já nos foram predestinadas.
Se eu não era teu destino e se o meu destino não era você, não tem problema até aqui nós brincamos de sermos deuses. Porque enquanto uns dormem, nós vivemos no nosso mundo paralelo.
O que eu penso? Ah, eu penso que nesse momento meu destino é aquele teu abraço que tanto aguardo, mas que me amedronta.
Diz que não vamos perder tempo falando de passado, porque o que nos importa é o presente. Esse presente me trouxe você de uma maneira avassaladora.
Seja meu amigo, meu inconsciente. Guarde meus segredos.
Permita-me ser teu presente, tua confidente.
Anda, vem. Mas não te apressa. A pressa é muito quente e a demora é fria. Vem em época certa. Nem quente, nem frio.
Não pergunte sobre o amanhã. Ele sempre estará a nossa frente. Não nos pertence.
sábado, 12 de junho de 2010
Sou medrosa!
Eu nunca duvidei que tivesse medo de muitas coisas.
Na infância eu tinha medo do escuro, de tempestades, principalmente as que vinham com raios e trovões. Tive medo do bicho-papão e medo da Cuca.
Na adolescência tive medo de não fazer as escolhas certas na vida. Achava que todas as decisões seriam para sempre. Aos poucos descobri que o “pra sempre” não existe.
Também na adolescência tive medo da depressão, achei que esse “mal do século” ia por fim a tudo.
Os anos foram passando e fui adquirindo outros medos. Ao se aproximar a fase adulta temi a morte, temi a solidão, temi por ter dificuldades para gerar filhos.
Mas nos últimos tempos descobri que eu tenho medo de encarar certas coisas por simples receio de não me impor.
Ouvindo Lenine cantar Miedo com Julieta Venegas tive certeza de quais são meus medos na fase adulta.
Ter “medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo” me fez ver que sou tão frágil diante de uma infinidade de coisas e o pior, permito que eu me boicote, sem pudores.
Isso pode fazer com que posteriormente eu sofra com o “medo de se amargurar pelo que não se fez”.
E por isso, “o medo é a medida da indecisão”.
Na infância eu tinha medo do escuro, de tempestades, principalmente as que vinham com raios e trovões. Tive medo do bicho-papão e medo da Cuca.
Na adolescência tive medo de não fazer as escolhas certas na vida. Achava que todas as decisões seriam para sempre. Aos poucos descobri que o “pra sempre” não existe.
Também na adolescência tive medo da depressão, achei que esse “mal do século” ia por fim a tudo.
Os anos foram passando e fui adquirindo outros medos. Ao se aproximar a fase adulta temi a morte, temi a solidão, temi por ter dificuldades para gerar filhos.
Mas nos últimos tempos descobri que eu tenho medo de encarar certas coisas por simples receio de não me impor.
Ouvindo Lenine cantar Miedo com Julieta Venegas tive certeza de quais são meus medos na fase adulta.
Ter “medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo” me fez ver que sou tão frágil diante de uma infinidade de coisas e o pior, permito que eu me boicote, sem pudores.
Isso pode fazer com que posteriormente eu sofra com o “medo de se amargurar pelo que não se fez”.
E por isso, “o medo é a medida da indecisão”.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Nós lemos jornais diferentes
Nos últimos dias o governador do Acre, Arnóbio Marques, o Binho, disse por duas vezes que a polícia do Estado prende mesmo.
Mas, aqui pra nós, acho que ele está com a demanda de serviço maior do que supunha ou então, a polícia “dele” está pouco atuante porque em menos de 24 horas três lojas localizadas em áreas nobres da cidade foram assaltadas.
E os assaltantes demonstraram ter requinte, pois uma loja é especializada em roupa feminina de boas marcas, outra em lingeries e a terceira, em camisas oficiais de times nacionais.
Não sei se as pessoas que moram no Acre, principalmente em Rio Branco, notaram, mas nos últimos dias têm crescido consideravelmente o número de assaltos na capital acreana.
A ousadia é tamanha que no início da semana dois homens assaltaram um posto de combustível, renderam os frentistas, roubaram o dinheiro e fugiram a pé.
Na semana os alvos foram uma farmácia e outro posto de combustível. Os dois estabelecimentos ficam a menos de 500 metros um da outro.
Mas, eu ainda quero acreditar que a polícia do Acre prende mesmo.
O problema é que até hoje eu e a sociedade acreana ainda aguardamos a solução do caso Fabrício, que está desaparecido há mais de oitenta dias e ninguém justificou nada. Diz o governador que o caso está sim solucionado porque há seis acusados presos. Mas, até agora ninguém disse o que aconteceu ao estudante de 16 anos que desapareceu em março.
Acho que tem algo errado. Ou eu abro jornais de outro Estado ou o Binho ignora a realidade do Acre.
A conclusão que eu pude chegar é que nós lemos jornais diferentes.
Mas, aqui pra nós, acho que ele está com a demanda de serviço maior do que supunha ou então, a polícia “dele” está pouco atuante porque em menos de 24 horas três lojas localizadas em áreas nobres da cidade foram assaltadas.
E os assaltantes demonstraram ter requinte, pois uma loja é especializada em roupa feminina de boas marcas, outra em lingeries e a terceira, em camisas oficiais de times nacionais.
Não sei se as pessoas que moram no Acre, principalmente em Rio Branco, notaram, mas nos últimos dias têm crescido consideravelmente o número de assaltos na capital acreana.
A ousadia é tamanha que no início da semana dois homens assaltaram um posto de combustível, renderam os frentistas, roubaram o dinheiro e fugiram a pé.
Na semana os alvos foram uma farmácia e outro posto de combustível. Os dois estabelecimentos ficam a menos de 500 metros um da outro.
Mas, eu ainda quero acreditar que a polícia do Acre prende mesmo.
O problema é que até hoje eu e a sociedade acreana ainda aguardamos a solução do caso Fabrício, que está desaparecido há mais de oitenta dias e ninguém justificou nada. Diz o governador que o caso está sim solucionado porque há seis acusados presos. Mas, até agora ninguém disse o que aconteceu ao estudante de 16 anos que desapareceu em março.
Acho que tem algo errado. Ou eu abro jornais de outro Estado ou o Binho ignora a realidade do Acre.
A conclusão que eu pude chegar é que nós lemos jornais diferentes.
sábado, 5 de junho de 2010
Flagra na Via Verde
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