Há dias que eu não posto nada por aqui.
Sinto falta porque isso aqui é um território livre, algo onde me sinto mais eu.
Eu sou muito faladeira, muito mesmo.
Acho que tomei água de chocalho como diz a minha avó, mas aqui em Rio Branco a gente paga muito caro por ser um ser pensante e falante.
Nos últimos dias tive grandes lições disso, principalmente porque tudo que uma certa espécie fala tem intensidade maior ainda: os jornalistas. Tudo colocam em nossa conta.
Esses dias meu namorado me fez passar por uma que me estressei e tomei uma séria decisão: Não trato mais de nada que se refere ao Tribunal de Contas do Estado, local onde ele trabalha ou a qualquer lugar que ele frequente.
Mas sinto que já ficou o estigma.
A história é a seguinte, o jornalista e blogueiro Altino Machado publicou uma matéria sobre uma novidade no TCE.
Segundo o blogueiro, os funcionários do Tribunal só podem utilizar os caixas eletrônicos depois do horário de expediente.
A matéria foi postada no blogue e eu peguei a culpa! (sim, BLOGUE, com GUE, segundo o novo dicionário formulado após a bendita reforma ortográfica, que mais poderia ser reforma ortoDRÁSTICA)
Pois é, eu fui a culpada. Ele me liga no celular e diz: Poxa cara, tu vasou aquele lance que te contei "in off", como vocês dizem, para o Altino. Tu, hein!
Aí eu, na leseira que me cabe, disse: Como assim? Eu nem falo com o Altino!
Ele: - Ah, então tu andou falado na roda de jornalistas e isso "vazou" como vocês falam.
Depois da conversa desliguei o celular enfurecida, mas antes disse: - Meu filho, não falei nada, juro! Mas faça assim, procure uma namorada de outra profissão, uma média, vendedora,s ei lá! Aff, ô raiva!
Sei que falo muito, mas pagar pelo que não fiz é ralado.
Depois ele viu que eu não sou a única pessoa que conhece funcionários do TCE.
Mas até explicar que alho é alho e não bugalho....já peguei a fama entre ele e os amigos. Fogo.
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