terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Fim de uma jornada, início de um desafio

É chagada a hora de juntar papéis, anotações e fazer backup de todos os arquivos que estão nos computadores que usei nos últimos meses.

Sim, acabou a fase repórter e sub-editora do Jornal A Tribuna e agora eu sigo para uma nova jornada desafiadora com o carinho e apoio de pessoas maravilhosas no site Agazeta.net.

Na antiga redação não deixo amigos porque todos aqueles que eu quero bem vão comigo aonde quer que eu vá. Se não levo comigo, não teve importância, isso é fato!

Uma coisa eu não sou, falsa! Não tenho “meio” amigos. Já disse nesse blog que detesto meio termo. Ou é, ou não é! Para mim é simples assim.

Nos dois anos que passei nesse prédio que está sempre em reforma rsrs, sem dúvidas, aprendi muito sobre relacionamento entre seres humanos, sobre ética e conduta no local de trabalho.

Caso alguém me pergunte se me arrependo de qualquer atitude que tomei aqui eu digo, sem pestanejar: Me arrependo é de não ter feito mais, principalmente em situações extremas.

Me doei por inteira a esse projeto e o respeito que tenho por esse jornal vai mais além do que qualquer um pode supor, porque foi aqui que tive espaço depois que eu era recém-saída da faculdade. Se hoje alguém me quer numa equipe é porque teve a oportunidade de ler ou ver um trabalho feito por mim na Tribuna.

Talvez, as únicas pessoas que sabem dessa dedicação pelo jornal sejam os meus familiares. Eles foram privados da minha presença inúmeras vezes porque eu chegava sempre atrasada nas festas, jantares ou simples reuniões da família. Mas todos eles sabem que eu arrumava um jeitinho para revê-los e me fazer presente.

Nesses dois anos chorei, sofri, voltei pra casa decepcionada, irritada e estressada. Levei rasteiras e alguns desaforos para casa. Quis berrar, quis sumir, mas sobrevivi a todas as turbulências e estou aqui podendo compartilhar tudo isso com vocês.

Nesses 24 meses também sorri muito, conquistei preciosidades como meus mais que amigos e companheiros Gilberto e Debora. Aprendi com pessoas simples, ouvi estórias emocionantes, outras tristes e algumas engraçadas.

Passei horas acordada, cumprindo uma maratona muito louca, mas olhava para o lado e via que tinha o apoio das pessoas certas. Elas me diziam que sem esforço não há crescimento. Pura verdade.

Certo dia um pessoa me perguntou se perdi amigos pela minha “eterna falta de tempo”. Sinceramente, não perdi nada! Meus amigos continuaram e continuarão meus amigos, não importa onde eu esteja; o que quer eu faça (desde que não seja ilícito, claro).

Meu agradecimento especial a Debora Ribeiro, repórter da TV Acre, que na época em que eu estagiava na TV Acre me deu a maior força para vir ao jornal A Tribuna participar de uma seleção para estagiários. Minha eterna gratidão.

Nesse espaço aproveito para agradecer a todos, que de alguma forma me ajudaram nessa jornada: Ely Assem; Dulcinéia Azevedo; Gilberto Lobo; Paulo Henrique Nascimento; Archibaldo Antunes; Debora Mangrich; Freud Antunes; Dhárcules Pinheiro; Antônio Stélio; Márcio Ferreira; Selmo Melo; Aldo Nascimento; Alex Machado e Weverton Silva.

A todos vocês: meu muito obrigada! De cada um levo ensinamentos, exemplos, histórias bacanas e lições.

É isso aí, sem mais porque as lágrimas surgem, nos vemos na Agência www.agazeta.net onde construo novas amizades que já se mostram muito bacanas como a amizade que está brotando com o querido Adaildo Neto.

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo...

Não precisa fazer lista de boas
intenções para arquivá-las
na Gaveta.

Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto

da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens

e as nações, liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,
Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Um maravilhoso Ano Novo para você !

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Para driblar censura, blogueiros apostam na troca de informações

Redação Portal IMPRENSA

O jornalista Fábio Pannunzio, cujo blog está impedido judicialmente de publicar informações sobre a esposa do suposto chefe de uma quadrilha internacional, que fraudava concessão de vistos para trabalho temporários nos EUA, propôs troca de informações com blogueiros para driblar a censura. A intenção do jornalista, repórter de política da Band, é permutar informações com páginas que também tenham restrições quanto à publicação, para que dados continuem sendo divulgados.

Por decisão da 2ª Vara Cível de Curitiba (PR), Pannunzio está proibido de citar o nome da esposa de Alexandre Fernandes, preso na última segunda-feira (7) por meio da "Operação Anarquia". Na ação, foram detidas 11 pessoas em quatro estados do país, suspeitas de formação de quadrilha e estelionato. A autora da ação contra o repórter está foragida da Justiça e teria participado do início do esquema na República Dominicana.

A determinação judicial prevê multa diária no valor de R$ 500 em caso de descumprimento. Em sua página na internet, o jornalista ressalta que, ao criar o blog, a intenção era se abster de restrições às informações publicadas.

"Não quero que nenhum tipo de conveniência crie amarras para o conteúdo aqui veiculado. Portanto, estou sendo obrigado a retirar momentaneamente do ar as matérias sobre a quadrilha internacional desbaratada pela Interpol que eu venho denunciando há nove meses. A multa de R$ 500 seria mortal para mim, que tenho que arcar com todos os custos -- eles incluem os salários de dois repórteres, além do tempo que eu despendo produzindo conteúdos editoriais", escreveu Pannunzio.

A proposta do jornalista é endereçada ao blog de Alcinéia Cavalcanti, impedido de publicar informações após ação do senador José Sarney (PMDB-AP) e aos matogrossenses Adriana Vandoni, autora da página "Prosa e Política", e Enock Cavalcanti, do blog "Página do E". Os dois últimos, por decisão do juiz da 13ª Vara Cível do MT, estão proibidos de citar o nome do deputado José Geraldo Riva (PP), alvo de 92 ações no Ministério Público.

"Como as decisões dizem respeito ao que é veiculado em cada um de nossos sites, a veiculação do mesmo material em outro local -pelo menos no meu caso - não poderia ser entendida como desobediência. Penso que poderíamos ceder uns aos outros espaços para publicação do material que nós mesmos não podemos fazer, mas que os outros podem", postou o jornalista.

Segundo apurou o Portal IMPRENSA, até o momento Alcinéia Cavalcanti e Enock Cavalcanti não se manifestaram sobre a possível troca de informações em seus blogs. Já Adriana Vandoni decidiu aceitar o pedido feito pelo repórter da Band. "Hoje Pannunzio fez uma proposta em seu blog: a permuta da censura. Ele não pode falar da moça, mas eu posso. Eu não posso falar do Riva, mas ele pode. Permuta aceita", postou.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Em dois anos, Brasil registra 91 casos de agressão e censura contra jornalistas, diz Fenaj


Redação Portal IMPRENSA


Um relatório realizado pela Comissão Nacional de Direitos Humanos e Liberdade de Imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), presidida por Sérgio Murillo, revelou que os agentes do Estado são os principais responsáveis por ações violentas contra profissionais de imprensa. O documento toma como base os anos de 2007 e 2008 e registra a ocorrência de 91 casos contra jornalistas.

O relatório, intitulado "Violência e Liberdade de Imprensa no Brasil", contou com apoio da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ). Nos próximos dias, ele deverá ser entregue ao Ministério da Justiça, Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal e Conselho Nacional de Justiça.

De acordo com o estudo, a agressão e a censura foram as principais ocorrências de intimidação contra o trabalho da imprensa. O relatório revela crescimento de 2% de processos judiciais contra veículos de comunicação.

O estudo mostra ainda que a região Sudeste, com destaque para o estado de São Paulo, lidera o ranking de ocorrências contra jornalistas. Na região foram levantados casos como assassinato, agressões físicas e verbais, desrespeito a organizações sindicais, além de censura e ações judiciais.

Segundo a Fenaj, o documento tomou como base a obtenção de denúncias reveladas e divulgadas pelos órgãos sindicais do setor, além de pesquisa em veículos de imprensa.

STF vota liminar que derruba censura contra Estadão; Peluso e Mendes votam contra

Redação Portal IMPRENSA

O Supremo Tribunal Federal julga, nesta quinta-feira (10), o pedido de liminar feito pelo jornal O Estado de S. Paulo para derrubar a decisão judicial que impede a publicação de reportagens sobre a "Operação Boi Barrica", da Polícia Federal, que investigou o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Há 132 dias, o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), Dácio Vieira, proibiu o Estadão de citar o filho de Sarney em suas reportagens. Na sessão do STF, Cezar Peluso, relator do caso, votou contra a liminar.

"Em que pesem o conhecido prestígio do jornal O Estado de S.Paulo, do qual sou assinante há décadas e tem sido um glorioso defensor das liberdades, contra a prepotência, em que pese a urgência do caso, no seu conspícuo papel, as peculiaridades não me parece tutelar a razão do reclamante, eu estou extinguindo a ação de reclamação sem julgar o mérito", declarou.

Em seguida, o ministro Ayres Britto contestou o voto de Peluso contra a queda da liminar. "A imprensa mantém com a sociedade civil uma relação intensa. O Estado não pode intervir no núcleo duro da relação da sociedade com a imprensa. Falava-se da liberdade de imprensa como se ela fosse oca, um continente sem conteúdo. Quais são os conteúdos dela? São três: liberdade de expressão do pensamento, artística e de informação. Isso está na Constituição. O que está se defendendo é direito fundamental", disse.

"Independentemente de censura ou licença, para quem é essa censura, é para o Poder Legislativo, é para o Poder Judiciário? A Constituição resguarda o direito à informação", continuou.

Peluso rebateu, afirmando que "o que está em jogo aqui é o alcance das normas penais diante da Liberdade de Imprensa". Ayres Britto respondeu, declarando que "o TJ-DF aplica a Lei de Imprensa. Que outra lei autoriza o juiz a exercer o poder de censura?". "A Imprensa comete erros, mas o Judiciário também comete erros. Nem por isso, deixa de decidir livremente", declarou o ministro.

Gilmar Mendes, presidente do STF, lembrou o caso da Escola Base para afirmar que o direito à liberdade de imprensa comporta limitações, e adiantou seu voto, contra a queda da liminar.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Presos do pavilhão J dizem que sofrem torturas na FOC

Os detentos que cumprem pena no pavilhão J enviaram aos jornais uma carta que denuncia maus-tratos no presídio Francisco D’Oliveira Conde.

Segundo a carta, enviada à reportagem da TRIBUNA digitada, os detentos estão reivindicando a visita do diretor do presídio e de representantes dos direitos humanos para contarem o que passam no local.

“Constantemente, somos vítimas das mais variadas agressões de alguns agentes penitenciários. Alguns deles veem trabalhar embriagados e até drogados. Chegando aqui, eles nos espancam, sendo fato diário e ainda se apossam de pertences deixados por nossas famílias. Há médico e dentista, mas não há medicamentos”, relatam os detentos.

Os detentos revelam na carta que vivem momentos de terror e que, depois de serem aconselhados por um policial militar, decidiram constituir uma comissão formada por 20 detentos que estão no pavilhão J para conversar com o diretor, mas, antes de chegarem à sala, eles passaram por maus-tratos.

“Ao nos apresentarmos como membros da comissão, fomos levados para um corredor (corredor polonês) onde nos aguardavam vários agentes penitenciários. Neste lugar, passamos por uma sessão de tortura por mais de uma hora. Socos, chutes, cassetetes, cuspe na cara, pancadas na cabeça e nos testículos e choque elétrico. Alguns estão gravemente feridos com costela quebrada e o corpo tomado por hematomas”, contam os presos.

Na carta, eles revelam que a informação de que teriam cometido um motim na segunda-feira, dia 30, foi forjada para justificar as marcas de torturas que sofreram no “corredor polonês”.

“Aqui, têm pessoas gravemente feridas devido à sessão de tortura e de espancamento a que foram submetidas. Para evitar que nossos familiares e a sociedade tomem conhecimento de tal fato, nos proibiram de receber visitas e ainda nos acusam mentirosamente de motim e de tentativa de fuga para, quando o fato se tornasse público, ter um argumento para justificar a tortura e o espancamento, os hematomas e os ossos quebrados em nossos corpos”, denunciam.

Por fim, eles pedem que as autoridades locais tomem providências com relação ao caso.
“Pedimos socorro às autoridades, Ministério Público, Direitos Humanos. Somos seres humanos e, como qualquer pessoa, cometemos erros e, por isso, estamos aqui. Queremos cumprir a nossa pena de acordo com a lei. Pedimos socorro às autoridades para que medidas sejam tomadas, para que possamos ter um tratamento, se não for digno, pelo menos mais humano. Nos ajudem!”, clamam os detentos do pavilhão J.

O outro lado

A reportagem da TRIBUNA entrou em contato ontem, à noite, com o diretor do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen), Leonardo Carvalho, que disse desconhecer as denúncias.
“Estou sabendo dessas informações agora, mas posso garantir que, se houver algum tipo de tortura dentro do complexo, nós vamos averiguar”, certificou Carvalho.

Para ouvir as denúncias sobre as torturas de agentes penitenciários, a reportagem tentou entrar em contato com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap), Adriano Marques, mas o telefone do representante da categoria não foi encontrado. A informação que a reportagem recebeu foi que o presidente do Sindap estaria de plantão na penitenciária, por isso não era possível contato. (Nayanne Santana)

Comissão do Senado aprova PEC do Diploma


Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA


Na tarde desta quarta-feira (3), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/09, que restabelece a obrigatoriedade do diploma em Jornalismo para exercício da profissão.

A PEC recebeu voto contrário de dois senadores, sendo do presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), e de seu colega de partido, senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (BA). Agora, a PEC, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), segue para votação no plenário da Casa.

Antes da votação, o senador Aluísio Mercadante (PT-SP), questionou a inclusão dos chamados colaboradores no relatório do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Segundo Mercadante, os serviços destes profissionais, os quais atuam na maioria dos casos como articulistas, devem ser permitidos. Após a observação de Mercadante e a inclusão do tema no relatório, a PEC foi levada à votação e aprovada em poucos minutos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Empresários querem soluções para apagões. Eletroacre informa que soluções são em longo prazo

Os constantes apagões elétricos que vêm ocorrendo em todo o Estado estão causando prejuízos aos comerciantes locais. Na última semana a reportagem da TRIBUNA informou em reportagem que os empresários acreanos amargam um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão reais por causa das oscilações e quedas de energia que levam a problemas técnicos nas máquinas.

Na manhã desta segunda-feira, dia 30, cansado de sofrer com os prejuízos por acusa da má qualidade no fornecimento de energia o piscicultor James Souza promoveu um protesto bastante inusitado em frente ao prédio da Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre).

O micro-empresário despejou na calçada do prédio da estatal cerca de 40 quilos de peixe podre. Segundo James, os peixes apodreceram depois que as máquinas adquiridas por ele apresentaram defeito por causa das constantes quedas de energia.

“Só despejei 40 quilos lá na frente, mas eu perdi mesmo foram 300 quilos de peixe. Assim não é possível nenhum produtor sobreviver. Eu investi R$ 6 mil reais na adequação da fiação elétrica na minha propriedade para que ela estivesse adequada ao que a Eletroacre recomendou. Esse investimento de nada adiantou”, reclamava o produtor.

James contou que iniciou este ano a produção de peixe em sua propriedade que possui sete tanques. Ele investiu aproximadamente R$ 56 mil para iniciar a produção, mas acredita que não terá bons lucros se continuar acontecendo apagões elétricos no Estado.

Após realizar o protesto o piscicultor foi recebido pelo representante institucional da Eletroacre, Celso Mateus. Segundo James, o representante da estatal se comprometeu em verificar o que está acontecendo na rede elétrica da propriedade do produtor.

“Ele admitiu que existe falhas na rede e reconheceu que é difícil conseguir contato com a empresa por meio do número 0800. Por isso, ele disponibilizou até um número de celular para que eu possa entrar em contato com ele”, afirmou James.

Empresário pedem providências a Eletroacre

Na manhã de ontem empresários que fazem parte da Associação Comercial do Acre (Acisa) reuniram-se com o representante institucional da Eletroacre, Celso Mateus para discutir questões relacionadas aos ‘apaguinhos’ registrados nos últimos dias.

De acordo com o presidente da Acisa, Adém Araújo, os empresários pediram providências a Eletroacre tendo em vista que nos últimos dias a associação registrou 23 miniapagões no Estado.

“As oscilações de energia acabam comprometendo a economia do Estado. Nós sabemos que o problema não é recente, mas tem agravado ultimamente”, declarou Adém.

Segundo Adém, foi o próprio representante institucional da Eletroacre que propôs a reunião depois que teve conhecimento da situação das empresas por meio de notícias divulgadas na imprensa local.

“Ele nos procurou e trouxe informações sobre como está o sistema de energia na nossa região. Infelizmente as notícias não são boas. Embora estejam sendo tomadas medidas paliativas à solução do problema será em longo prazo e deve acontecer em aproximadamente 12 meses”, finalizou o presidente da Acisa. (Nayanne Santana)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Busca do Google associa o adjetivo "mentiroso" ao presidente Lula

Redação Portal IMPRENSA

O Google associa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à palavra "mentiroso" em seu serviço de buscas. A biografia do atual chefe de estado brasileiro no Wikipédia é o primeiro resultado entre os usuários que pesquisam a palavra no site de buscas. Lula é mencionado em mais de quatro milhões e meio de páginas alocadas no sistema.

A polêmica repercutiu em diversas páginas de Jornalismo na internet. O apresentador da Rede Record Paulo Henrique Amorim, dono do site "Conversa Afiada", e o jornalista Luiz Carlos Azenha, autor da página "Vi o mundo", noticiaram o incidente.

Reprodução
Página de buscas do Google com a palavra "mentiroso"

Na página Mpost, mantida pela ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT), a equipe envia uma carta de questionamento ao Google sobre a polêmica citação. Em resposta, o site de buscas disse que o vínculo de Lula com a palavra "mentiroso" ocorre devido a uma distorção chamada "Efeito Bomba".

"Trata-se de uma tentativa de manipular temporariamente os resultados do Google empreendido por um grande número de usuários da internet. Em geral, o Google não intervém nas Bombas Google, por estas terem caráter humorísticos ou políticos. O tempo e o uso da ferramenta se encarrega de corrigir essas distorções", explicou o diretor de comunicação da empresa, Felix Ximenes.

Na resposta ao site, a empresa ainda descartou que exista irregularidade no caso. "Estaríamos agindo a favor de alguém se interferíssemos nessas manifestações de usuários", concluiu.

O mesmo "Efeito Bomba" fez com que a cantora Preta Gil, filha do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, fosse associada à palavra "gordinha". Na ocasião, Preta considerou o caso uma "sacanagem" e chegou a acionar seu advogado, mas não moveu nenhuma ação contra a empresa.

O Portal IMPRENSA apurou que a Secretaria de Comunicação tem conhecimento do caso e o considera normal, visto que a internet é um espaço de livre opinião.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Hoje é o dia do corno!

Nota: A data do Dia do Corno é 25/11 (ontem)*
Nayanne Santana

“Ser corno ou não ser? Muita gente já se perguntou. A dúvida ou a certeza pode levar o ser humano a cometer atos insanos. Há quem mate para vingar a traição, há quem tire a própria vida e há ainda os que apenas sofrem com a dor de ser traído e tornam-se inspiração para a literatura, para anedotas e canções.

Para lembrar os traídos, sejam eles conformados ou não, à reportagem da TRIBUNA traz uma matéria para informar aos cornos ou aos não cornos que nesta quarta-feira, dia 25, comemora-se o dia do corno e, embora digam que não existam motivos para comemorar o grupo dos “chifrudos”, aproveita para fazer desta data um dia de celebrações e de piadas.

De onde vem o corno?
A palavra corno, utilizada popularmente para se referir àquele que foi traído, tem sentido duplo no linguajar popular. Alguns a utilizam de forma ofensiva, outros proferem a palavra quase como um cumprimento. Mas o fato é: ninguém quer ser conhecido como corno.

A palavra corno é derivada de cornos, utilizada para denominar animais que possuem chifres.

Segundo a enciclopédia virtual Wikipédia, o nome teria surgido de uma lenda na qual a cabeça do traído começa a doer na região da testa no momento em que o ser amado o trai. Após as dores, surgiriam chifres que cresceriam na sua cabeça.

Outra definição encontrada por meio de pesquisas informava que a palavra corno é originária do latim “curnus”, que significa chifre.

A denominação teria surgido na idade média e, segundo contam as lendas em algumas regiões da Europa, quando o marido flagrava sua esposa em adultério, tinha a obrigação moral de lavar sua honra com sangue. Caso isso não fosse feito, os habitantes colocavam na cabeça do homem traído uma espécie de chapéu com dois enormes chifres e o corno era empurrado pelas ruas, sendo motivo de gozação para todos.

Polêmicas à parte, uma coisa é verdade: não há feminino para a palavra corno. De acordo com dicionário, a gíria é utilizada para designar o marido traído pela mulher adúltera - chifrudo, galhudo, guampudo, aspudo, cabrão.

Carro de corno?
Em 1965, a empresa Volkswagen lançou uma versão do carro Fusca com teto solar, mas o veículo com acessório moderno não agradou muito aos motoristas da época, e o Fusca com teto solar foi apelidado de Cornowagen, ou seja, carro de corno. Segundo os motoristas da época, o teto solar facilitava o transporte dos chifres.

Histórias de um corno convicto e da Ascron
Em 1982, em Rondônia, um grupo de cornos, adjetivo que eles fazem questão de utilizar, reuniu-se e formou a Associação dos Cornos de Rondônia (Ascron), que tem como presidente o senhor Pedro Soares, e ele afirmou em várias entrevista que é corno assumido.

“O motivo pelo qual se criou a Ascron foi um fato lamentável que aconteceu comigo mesmo. Eu fui traído pela primeira vez por um amigo dentro da minha própria casa. Naquela época, quem eu menos imaginava foi quem me aplicou a galhada. Eu passei essa fase triste, porque resisti, de nada adiantaria usar da violência para resolver um fracasso causado por mim mesmo no meu casamento e terminar atrás das grades. Sofri muito, andava chorando pelos cantos, fui ao fundo do poço, tentei até o suicídio para superar. Mas, graças a Deus, tive força suficiente e, com isso, fundei a Ascron para que as pessoas que passassem pelo mesmo drama que passei, pudessem superá-lo sem traumas, nem violência e cultivassem essa mesma consciência, a de não matar o traidor”, relatou o presidente a reportagem do sítio www.rondonoticias.com.br.

A Associação dos Cornos Rondonienses neste ano foi destaque de uma matéria do repórter Maurício Kubrusly no Fantástico. O presidente da associação, Pedro, informou na reportagem que o grupo é organizado, realiza plenária e faz convênios com os comerciantes da cidade de Porto Velho que beneficiam os associados.

A Ascornacre
No Acre, o empresário e açougueiro Rui Birico fundou a Associação dos Cornos do Acre (Ascornacre), que tem mais de 500 filiados. O que surgiu como forma de descontração rende bons frutos. Graças à sua popularidade e ao bom humor, o açougue do Birico adquiriu vários clientes e, na frente do estabelecimento, estão expostos chifres bem grandes.

Conheça os tipos de corno
O presidente da Ascron destacou os tipos de cornos que existem. Quem sabe o leitor não conhece um amigo que se encaixa num desses perfis. De todo modo vale o bom humor.

1 -Corno Cuscuz - Que sabe de tudo, mas abafa o caso,
2 - Corno Azulejo - Baixinho, quadrado e liso,
3 -Corno Brahma - Aquele que pensa que é o número 1,
4 -Corno Cebola - Quando vê a mulher com outro, chora.
5 -Corno Frio - O que leva chifre e não esquenta.
6 -Corno justiceiro - Aquele que se vinga dando o rabo.
7 - Corno Jibóia - Aquele que dorme entre as pernas da mulher.
8 - Corno Político - O que promete: “Eu vou matar o cara! “; mas nunca cumpre.
9 - Corno Religioso - Aquele que acha que a mulher dá para fazer caridade.
10 - Corno Terremoto - Quando vê a mulher com outro começa a tremer.
11 - Corno Banana - Aquele que a mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.
12 - Corno Vingativo - É aquele que quando sabe que está sendo traído, mantém relação sexual, na condição de passivo com outro homem para se vingar. Esse é um perigo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eu te amo... Não diz tudo

Por Arnaldo Jabor

Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,

Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,

Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,

É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.

Relacionamentos

Por: Arnaldo Jabor

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:

- ‘Ah, terminei o namoro… ‘
- ‘Nossa, quanto tempo?’
- ‘Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou’
- É não deu…?

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.

E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.

Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?

E não temos esta coisa completa.

Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.

Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.

Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.

Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.

Tudo nós não temos.

Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro.

Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que
é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona…

Acho que o beijo é importante… E se o beijo bate… Se joga… Se não bate… Mais um Martini, por favor… E vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.

O outro tem o direito de não te querer.

Não lute, não ligue, não dê pití.

Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.

O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.

Nada de drama.

Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?

O legal é alguém que está com você por você.

E vice versa.

Não fique com alguém por dó também.

Ou por medo da solidão.

Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.

E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro.

Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói.

Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.

Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.

E nem sempre as coisas saem como você quer…

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.

Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.

E nem todo sexo bom é para namorar.

Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.

Nem todo beijo é para romancear.

Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.

Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?


Ministra mantém eleições de Feijó

A ministra Carmen Lúcia do Superior Tribunal Federal (STF) negou a liminar que pedia a suspensão das eleições de Feijó. O pedido foi feito pelos advogados de defesa do prefeito afastado Juarez Leitão. A decisão foi anunciada na noite desta quarta-feira, dia 18.

Com a decisão da ministra manteve as eleições do município de Feijó que devem ocorrer no próximo domingo, dia 22. Mesmo assim, os advogados de Juarez ressaltam que a batalha nos tribunais continua e que a decisão da ministra precisa ser confirmada pelos demais membros do STF.

Isso significa dizer que a defesa vai continuar a apresentar recursos e ainda há a possibilidade das eleições serem cancelas. O advogado Odilardo Marques alerta para esse detalhe.

“Mesmo que aconteçam as eleições nós vamos continuar trabalhando e pode acontecer que vir um pedido de cancelamento das eleições, mesmo que já tenha sido eleito outro candidato. Se isso acontecer a Justiça irá determinar que o candidato eleito no outro pleito deverá deixar o cargo e o candidato afastado deverá voltar a prefeitura”, detalhou Odilardo.

Viagem de apoio

Na quarta-feira parte da liderança da Frente Popular viajou para Feijó. O ex-governador Jorge Viana e o presidente da Assembléia Legislativa, Edvaldo Magalhães seguiram para o município para prestar apoio ao candidato da Frente Popular as eleições daquele município.

Segundo informações, hoje segue para a cidade o senador Tião Viana que deverá permanecer no município até o domingo, dia em que acontecerá a eleição. (Nayanne Santana)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ministério do Trabalho e Fenaj discutem emissão do registro de jornalista

Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA

Após cinco meses do julgamento que tornou inconstitucional a obrigatoriedade do diploma para exercício do Jornalismo, foi publicado, na última sexta-feira (13), o acórdão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que reúne os relatórios dos votos dos nove ministros que se manifestaram.

Em tese, o Ministério do Trabalho e Emprego está apto a voltar a conceder o registro profissional para funcionários de imprensa, procedimento que estava em suspensão, pois a pasta aguardava a publicação do acórdão do STF.

O Ministério alegava que sem a publicação da decisão, não era possível emitir registros profissionais, pois não saberia informar quais procedimentos deveriam ser adotados pelos jornalistas.
O presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, disse ao Portal IMPRENSA que se reunirá com o ministro Carlos Lupi, na próxima terça-feira (23), para discutir como se dará a emissão do registro profissional.

Na avaliação de Murillo, o acórdão do STF apresenta "excessos e omissões, trechos obscuros" que necessitam de esclarecimento para que o Ministério se posicione a respeito da profissão. Murillo comentou que se a decisão do STF for considerada em sua totalidade, até mesmo o registro da profissão por parte do Ministério pode ser encarado como uma ofensa à Constituição e ao direito de liberdade de imprensa.

Murillo observa, ainda, que o Supremo julgou "além do que foi requisitado pelas próprias empresas" ao declarar inconstitucionalidade na eventual abertura de um Conselho Federal de Jornalistas. Para ele, o STF cometeu um equívoco ao antecipar-se à criação da entidade.

Ele não acredita que a publicação do acórdão influenciará os votos de deputados e senadores sobre as Propostas de Emendas Constitucionais que tramitam nas duas Casas que visam o restabelecimento da obrigatoriedade do diploma. "O Congresso não será irresponsável a ponto de permitir que essa situação se consolide", disse.

A Fenaj, por meio de seu advogado, João Roberto Pizza Fontes, entrará com embargo à decisão do Supremo para que partes do acórdão que permitem interpretações dúbias sejam esclarecidas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A tevê que "emburrece"

Domingo é um dia tranquilo para mim. Normalmente eu fico em casa e assisto à televisão. Fico zapeando e vou dando uma olhada em um pouco de cada coisa.

Porém, nesse domingo eu fiquei pasma com o pouco conteúdo que as pessoas que estão merecendo os 15 minutos de fama têm.

Vejamos a lista de “celebridades sem cérebro” que tive que ver neste domingo.

Na Rede Globo apareceram Bruna Sufistinha, Debora Secco e Geisy Arruda e ainda tivemos as aspirantes a Menina Fantástica.

Nenhuma dessas criaturas disse absolutamente nada de relevante. Algo que fizesse qualquer ser colocar os neurônios para trabalharem.

A tal Bruna Sufistinha, que agora se apresenta como Raquel, disse que não vai esquecer seu período atuando como prostituta (?!).

Sinceramente, eu não esperava mesmo que ela esquecesse, também não me importo com o que ela fez durante esse tempo.

Debora Secco disse que interpretou Bruna/Raquel no cinema disse que gostou de ser interprete porque gostou de ler um personagem “tão rico”.

Pior que não acabamos por aí, logo depois apareceu à rainha do “Sim, estava de vestido curto, mas estou na moda” Geisy Arruda.

Embora, na minha opinião, essa moça seja apenas uma espertinha que está adorando os 15 minutinhos de fama ela sabe jogar - bem - com o barraco em que ela foi protagonista. Tanto que está adorando aparecer em jornais e revista.

Na matéria a moça do vestido curto vangloriava-se porque conseguiu um aplique de 70 centímetros grátis com um cabeleireiro, atendia a inúmeros telefonemas e enchia a boca para dizer que adora salto alto e afirmava categoricamente que até quando vai a padaria utiliza os sapatos de salto.

Para terminar ela foi ao shopping – nada mais Geisy Arruda – e muita gente parou para tirar foto com a estudante. Para quê vai servir essa foto, não me perguntem.

Tive pena da Renata Ceribelle que fez a reportagem com a Geisy.

Vendo aquelas cenas tristes para a repórter, me lembrei das palavras do professor e colega de redação Aldo Nascimento ao dirigir-se a mim certa vez depois que tive que ouvir lamentações de uma pessoa e fazer uma matéria sobre essa pessoa. Aldo me olhou e disse - Para quê você passou quatro anos na faculdade?

Se o Aldo perguntou isso a mim que sou repórter de um impresso no “oco do Brasil” imaginem o que pensava a pobre da Renata Ceribelle, jornalista formada na PUC de Campinas, quando fazia aquela matéria?!?

Bom, mas a tortura não encerrou por aí, embora, eu tivesse certeza que não poderia ficar pior, mas ficou.

Logo depois de Geisy – a que se acha – surgiram as candidatas a Menina Fantástica. Tratava-se de um bando de meninas visivelmente mimadas em que o sonho consistia em “ser famosa”, mas sem fazer esforço algum, incluindo esforço mental.

Elas falavam sobre passarelas, desfiles, flash e holofotes e eis que surge a pérola. Uma moça com o nome idêntico ao meu (a diferença entre o meu nome e o dela é apenas um N na grafia) Nayane Teixeira saiu com a pérola da noite. A mineira disse que sonhava em ser vista nos hot dogs da cidade. Pasmem: Hot Dogs na verdade eram outdoors.

Ah meu povo, não é por nada não, mas aí complica. Começo a suspeitar que vida inteligente na televisão seja algo cada vez mais raro e que as gerações futuras correm um sério risco intelectual.

Cada vez mais faz sentido a música da banda Titãs que diz: “A televisão me deixou burro, muito burro demais. E agora eu vivo dentro dessa jaula junto com os animais”.